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Estrangeiro se preocupa com o Brasil, mas aposta na Marcopolo e Randon

por João P. Silva
Estrangeiro se preocupa com o Brasil, mas aposta na Marcopolo e Randon

As ações da Marcopolo (POMO4) e da Randon (RAPT4) são vistas uma vez que preferidas pelos investidores estrangeiros no segmento de bens de capital no Brasil. Segundo relatório da XP Investimentos, embora haja uma preocupação com o cenário macroeconômico no Brasil, a Valência é que essas empresas estão com descondos considerados elevados.

Ao visitar os investimentos nos Estados Unidos, percebe-se que essas duas empresas podem se sobressair apesar de serem nomes expostos ao mercado doméstico.

“A piora do envolvente macro no Brasil foi uma preocupação consensual durante nossas reuniões, principalmente por conta dos riscos fiscais. No entanto, apesar do perfil doméstico da Marcopolo e da Randon, os níveis de avaliação altamente descontados por ambas as empresas, são atrativos para os investidores, com uma narrativa micro promessa potenciale levando a uma reavaliação dos múltiplos”, disse no meu relatório.

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No ano, as ações da Random acumularam desvalorização de 19,1% e as da Marcopolo sobem 3,4%.

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Outro nome evidenciado pelos investimentos na solução com os representantes da XP foi o da WEG (WEGE3), que pode ter as receitas beneficiadas pela recente desvalorização do real e o aumento da demanda por tecnologias atreladas à lucidez sintético e data centers, o que pode levar a mais investimentos em virilidade.

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“A WEG foi o nome que vimos os investidores mais otimistas, com os preços das ações indicando potencial de queda limitada, com altos níveis de avaliação atuais sustentados por uma melhor percepção de propagação dos lucros izante para frente.”

No amontoado do ano até o momento, os papéis da WEG registravam valorização de 12,6%.

Obtenção da Suzano

Se há otimismo com essas empresas, o mesmo não pode ser dito em relação à Suzano (SUZB3). Os investidos reconhecem que a demanda é melhor do que o esperado e que isso deve manter os preços da celulose em patamar mais sólido. No entanto, a negociação com a International Paper, e o efeito dessa compra no saldo da empresa, é vista com cautela.

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“Vimos os investidores tendendo a uma leitura mais negativa caso a empresa faça uma oferta de US$ 19 bilhões ou mais pelos ativos da International Paper, dadas as preocupações de alavancagem que tal desembolso de caixa implicaria e a falta de sinergias claras a serem capturadas se o negócios para aprovação”, explicaram, em relatório.

As ações da Suzano registraram queda de 11,8% neste ano, com desempenho negativo para o dia 6 de maio, quando a International Paper anunciou seu proclamação.

Já a Vale (VALE3) foi mencionada nesse encontro uma vez que uma empresa barata (múltiplo EV/Ebitda inferior de 4 vezes), mas as preocupações com o setor imobiliário na China tudem um peso maior. As ações da mineradora caíram 20,8% neste ano.

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“Com o setor imobiliário na China ainda não mostrando sinais claros de estabilização, preocupações com potenciais quedas dos preços da mineração de ferro nos próximos meses moderaram o timismo dos investidores (com a Vale).”

A XP esperava um maior otimismo em relação à Embraer (EMBR3), mas os investidores afirmaram esperar um potencial de valorização restringido para um trabalhador de aeronaves. As ações da empresa sobem 69,8% em 2024 até o momento.



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