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estratégia dá frutos, mas ação desaba posteriormente 1T24; ainda não é suficiente?

por João P. Silva
 estratégia dá frutos, mas ação desaba após 1T24;  ainda não é suficiente?

Depois de seguirmos resultados baste defeasadores, o Magazine Luiza (MGLU3) reportou um trimestre trazendo sinais mais claros de que os passos em procura de maior lucratividade estão dando frutos.

A varejista divulgou na quinta-feira um lucro líquido de R$ 27,9 milhões no primeiro trimestre, revertendo um prejuízo de R$ 391,2 milhões um ano antes, com menores despesas financeiras. Aliás, a margem Ebitda (Ebitda = antes de lucro de juros, impostos, depreciações e amortações/receita líquida) ajustada atingiu 7,4%, a maior em quatro anos, segundo a empresa, e uma subida de 2,5 pontos percentuais ano no ano, em pessão parcialmente ajudada pelo repasse do DIFAL durante 2023, uma alíquota relacionada a compras interessantes. As ações até guegaram a subir na sessão desta sexta-feira (10), mas viraram para queda e fecharam com baixa de 7,78%, a R$ 1,54, seguida também uma piora do mercado em universal e com analistas questionando se é hora de comprar os ativos.

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Sobre a evolução do balanço em si, há muro de dois anos, o Magazine Luiza iniciou uma estratégia que envolvia golpe de custos e aumento de impostos para vendedores em seu marketplace, com o objetivo de aumentar sua lucratividade, em vez de focar no propagação de vendas, em meio em um envolvente de ano cumeeira de juros.

“O Magazine Luiza divulgou um conjunto sólido de resultados do 1T, com uma sublimidade de receita líquida ainda moderada, mas melhorando a rentabilidade em ajustes comerciais e maior penetração de serviços”, avalia a equipe de estudo da XP.

O GMV (volume bruto de mercadorias) totalidade aumentou 3% numa base anual, suportado pela melhoria do desempenho das lojas físicas (vendas mesmas lojas em subida de 9% ano ano), provavelmente reflectindo a optimização do parque de lojas dos concorrentes, e 3P, ou marketplace (+6,4%), mais do que compensando a fraqueza do 1P, ou rapério próprio, (-2% na base anual) em um macro ainda derrotado. Em uma base consolidada, as vendas líquidas subiram ligeiramente (2%), com as receitas de serviços (+7,3%) mais uma vez superando as vendas de mercadorias (+1%).

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A Genial destaca que, ao encabeçar a teoria de que o propagação da companhia não deveria vir a qualquer dispêndio (alguma coisa que fico para trás junto a uma Selic de 2,0%/ano), o mercado começa a ver os efeitos positivos dessa mentalidade já não há lucro.

“Pelo 2º trimestre continuado, Magalu apresentou uma margem Ebitda ajustada supra do patamar de 7,0% e lucro líquido – vale padrão que o 1º trimestre do ano não costuma ser um período que traz grande alavancagem operacional para o setor e, ainda assim, a companhia tem mostrado a sua racionalidade em se manter rentável e a sua capacidade em repassar preço”, cita a equipe de estudo.

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A Genial ainda deu um voto de confirmação a essa tese de propagação no e-commerce e afirmou que a ação, mesmo fazendo a 28 vezes o preço sobre o lucro esperado para 2024 e 15 o projetado para 2025 (não enviou uma avaliação “barato” ), pode trazer um bom potencial de risco e retorno à carteira (em doses comedidas). Assim, elevou a recomendação de compra, com preço-alvo de doze meses sendo mantido em R$ 2,60 − o que implica em um potencial upside de 56,0% em relação ao fechamento do último pregão.

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“Apesar de vermos um aumento de fluxo de notícias referente à bulha entre os irmãos Kabum e o Frederico Trajano, atual CEO do Magazine Luiza, credenciamos que o impacto para o Magazine Luiza é nulo”, aponta Genial, avaliando que a disputa não deve traçar riscos de provisões ou cancelamento de obtenção.

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Outro ponto considerado para levantar recomendação do Magalu diz reverência à estrutura de capital da empresa. Em janeiro, a companhia havia quitado os montantes e juros relativos à 9ª Emissão de Debênture (R$ 900 milhões). Ao longo de abril (inda sem entrar no resultado desse 1º trimestre), a companhia eliminou de traje todo Empréstimo e Financiamento dos próximos 12 meses, realizando o pagamento de R$ 2,1 bilhões − incluindo também os juros devidos. Com a próxima dujête avançando somente ao final de 2025 e uma taxa Selic em desaceleração (mesmo que em um ritmo menor do que estimado pelo mercado no início de 2024), a Genial vê que isso abrirá espaço para maiores suspiros da última risca do Magazine Luiza ao longo dos próximos trimestres.

Aliás, com a LuizaCred (joint venture entre Magalu e Itaú) dando lucro líquido pelo 2º trimestre continuado, os controladores aprovaram aumento de capital no crédito da empresa, no valor de R$ 400 milhões, por meio da emissão de novas ações. O Itaú e Magalu também concordaram em deliberar um 2º aumento de capital no valor de R$ 600 milhões. Essa operação será concluída posteriormente ambas as partes finalizarem a estruturação de um instrumento de financiamento e deverão transferir a originação de crédito e, consegumentar, contribuições de vendas ao longo do 2º semestre.

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Para o Bradesco BBI, o 1T24 proporcionou um passo mais evidente para reduzir o risco das preocupações com a estrutura de capital do Magalu. “O aumento de capital de R$ 1,25 bilhão foi definitivamente útil, mas o perfil do fluxo de caixa subjacente também melhorou desta vez, o que é naturalmente um bom sinal de suporte a esses. A consistência continua sentimento fundamental e todos os olhos agora voltados para a rápida com que o GMV/receita do Magalu pode se restaurar, enteantão a melhoria da margem Ebitda, combinada com o declínio das despesas financeiras líquidas, está descomprimindo o agradiento o seu Ebt” , avalia o banco. No entanto, por conta dos múltiplos, o banco ainda prefere manter o preço-alvo de R$ 3,00 e uma recomendação neutra para Magalu por motivos de avaliação.

O BTG, por sua vez, tem compra para MGLU3 com preço-alvo de R$ 4, mas avalia que a tendência de fracasso do faturamento persistiu em meio a um envolvente protetor para o e-commerce (1P), enquanto a operação das lojas físicas foi positivo.

(com Reuters)



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