A ex-diretora da Americanas Anna Ramos Saicali, que comandava a B2W, braço de varejo do dedo do grupo e atualmente foragida, deve retornar ao Brasil na segunda-feira, dia 1 de julho, de entendimento com manadeira que acompanha o tema. Ela é um dos alvos de mandado de prisão da “Operação Disclosure”, deflagrada na última quinta-feira (27) pela Polícia Federalista (PF), em conjunto com o Ministério Público Federalista (MPF/RJ).
A ação da PF e do MPF visa elucidar a participação dos ex-diretores da empresa Americanas em fraudes contábeis que, conforme Trajo Relevante divulgado pela própria empresa, chegam ao montante de R$ 25,3 bilhões. A investigação contou ainda com o suporte técnico da Percentagem de Valores Mobiliários (CVM).
De entendimento com a mesma manadeira, Saicali está em Portugal, no momento. O Valor teve entrada à passagem de retorno de Saicali ao Brasil. Nela, a saída da ex-executiva da Americanas está marcada para às 23h35 do dia 30 de junho no aeroporto de Lisboa, com chegada prevista para o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 1 de julho, às 5h35.
Saicali é um dos dois alvos de mandado de prisão da operação da PF. O ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez, é o outro níveo. Assim porquê Saicali, encontrava-se fugido no exterior, na Espanha. No mesmo dia da operação, na última quinta-feira (27), ambos foram incluídos na lista de Disseminação Vermelha da Interpol pelo Núcleo de Cooperação Internacional (Interpol).
Gutierrez foi recluso em Madri, na sexta-feira (28). Mas, hoje sábado (29), a resguardo do ex-CEO informou que ele já se encontra em liberdade. A resguardo de Gutierrez informou que seu cliente compareceu espontaneamente na presença de as autoridades policiais e jurisdicionais, na sexta-feira (28), com o término de prestar esclarecimentos solicitados. E que, diante do entrada aos autos, Gutierrez exercerá resguardo “frente às alegações originadas por delações mentirosas em relação a ele”, disse a resguardo, em transmitido veiculado esta manhã.
A Americanas informou rombo contábil em janeiro de 2023. Na ocasião, a companhia disse que havia identificado “inconsistências em lançamentos contábeis” nos balanços corporativos no valor de tapume de R$ 20 bilhões. A investigação da PF e do MPF sobre o caso contou ainda com o suporte técnico da Percentagem de Valores Mobiliários (CVM), detalhou a PF, na ocasião da deflagração da operação na última quinta-feira (27).
Com informações do Valor Econômico