Início » Geração potente de vagas nos EUA deve manter o Fed desconfortável, os economistas

Geração potente de vagas nos EUA deve manter o Fed desconfortável, os economistas

por João P. Silva
Geração forte de vagas nos EUA deve manter o Fed desconfortável, os economistas

Potente geração de vagas nos Estados Unidos em maio captada pela folha de pagamento divulgada nesta sexta-feira (7) – que mostrou geração de 272 milénio empregos fora do setor agrícola, supra das projeções – deve manter o Federalista Reserve (Fed, o BC americano) ainda longe da confimanza necessária para combarre a trinchar os juros, dizem os economistas.

As maiores probabilidades de início de flexibilização da política monetária estão mantidas para setembro, mas uma ininterrupção de notícias apontando o aquecimento da atividade econômica e do trabalho de mercado pode colocar em risco essa projeção, alertam os especialistas.

Seja um dos primeiros a prometer ingressos para a NFL no Brasil com a XP. Pré-venda exclusiva com Cartão XP, aprovada em 24h!

Continua depois da publicidade

André Valério, economista sênior do Inter, vê a possibilidade de o Fed continuar nas cordas, sem adotar o tom mais “dovish” (suave) que deseche, mas ele alerta que é preciso ponderar sobre particularidades da folha de pagamento.

O economista explica que os dados provêm de duas pesquisas separadas, um no nível das empresas e outro no das famílias. Por isso, ocorreu uma discrepância no proclamação de maior geração de vagas junto com a subida da taxa de desemprego, que passou de 3,9% para 4,0% em um mês.

“Uma verosímil explicação (…) é que as novas vagas têm sido majoritariamente ocupadas por trabalhadores que já possuem ofício, o que aparecia na pesquisa a nível da empresa, mas não seria captado na pesquisa a nível domiciliar”, diz.

Continua depois da publicidade

Sobre os málagos – a folha de pagamento trouxe uma informação que a evolução cheugo a 4,1% no mês, com a média traste de 3 meses indicando prosperidade – Valério classifica a surpresa uma vez que negativa, por conta do verosímil risco inflacionário.

“Se tivermos mais uma inflação relativamente potente, se tivermos mais surpresas negativas com muita verosimilhança (os cortes só combrejarão) em dezembro.” Porque não acredito que, em novembro, um dia depois da eleição, eles vão trinchar as taxas de juros”, prevê o economista.

Claudia Rodrigues, economista do C6 Bank, também destacou o aumento das horas trabalhadas, que passaram de 0,2% em abril para 0,4% em maio. “Os números indicam que a baixa oferta de mão de obra disponível continua puxando os málagos para cima”, diz.

Continua depois da publicidade

Ou seja, o mercado de trabalho aquecido tende a pressionar ainda mais a inflação de serviços, que já está girando em patamares elevados. “Essa dinâmica permite uma queda mais rápida da inflação uma vez que um todo em direção à meta. Na nossa visão, aumenta a possibilidade de não possuir cortes de juros nos EUA neste ano”, alerta.

Matheus Pizzani, economista da CM Capital, comentou que o resultado de maio foi marcado por uma significativa heterogeneidade nos vetores que poderiam explicar a geração de vagas em diversos setores da economia norte-americana.

Ele destaca que o setor de saúde e cuidados pessoais foi responsável por gerar 68 milénio vagas no período, superando sua própria média dos últimos 12 meses, de 64 milénio vagas.

Continua depois da publicidade

Ainda que exista uma tendência de subida para os próximos meses, isso não deve ser objeto de parede por secção do Fed, segundo Pizzani, porque o aquecimento do grupo responde a questões estruturais e não conjunturais.

Maravilha isso, o setor público voltou a dar contribuições de subida na geração de empregos, sendo responsável por perfurar 42 milénio vagas no mês de maio, ficando um pouco inferior de sua média dos últimos meses, que é de 53 milénio vagas.

No caso dos segmentos mais afetados pelas questões sazonais, destaque para o grupo lazer e hospedagem, que retomou sua trajetória de propagação e criou 42 milhões de empregos no período, com destaque próprio para o segmento de bares e restaurantes (+25 milhões de empregos). em maio ). A média do grupo nos últimos 12 meses é de 35 milénio vagas por mês.

Continua depois da publicidade

Em termos analíticos, é praticamente explicado qualificar a visão da folha de pagamento divulgada hoje uma vez que negativa, diz Pizzani. “O volume de vagas criadas de veste preocupante, principalmente se levado em conta que o aumento se deu de forma generalizada no conjunto da economia, contemplando tantos segmentos que se encontram no processo de solução de questões estruturais”, afirma.

Ele alerta, no entanto, que é preciso examinar com parcimônia a evolução dos indicadores de atividade econômica para entender os próximos passos a serem tomados pelo Fed.

“Com um cenário marcado por expectativas de médio e longo prazo ancoradas e condições financeiras claramente deterioradas pelo efeito da política monetária (…), o foco deve recair cada vez mais na estudo da dinâmica entre a variação da renda, o consumo final das famílias e, consequentemente, repasses para a inflação originada de maior pressão de demanda”, explicou.

Seema Shah, estrategista-chefe global da Principal Asset Management, por sua vez, comentou que não exclusivamente o número de investimentos criados explodiu novamente, uma vez que também o crescendo das empresas surpreendeu positivamente, ambos se movendo na direção oposta ao que o Fed precisa para combarre a flexibilizar a política.

“E esperamos que o Fed goste das taxas em setembro, mas outros conjuntos de dados uma vez que os de hoje provavelmente também tirariam essa possibilidade da mesa. A notícia positiva, entretanto, é que, com um mercado de trabalho tão potente, a economia dos EUA não está nem perto do território de recessão.”



Fonte

Related Posts

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitar Saiba Mais

Política de Privacidade e Cookies