O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), disse nesta quarta-feira (10) que o governo espera investir entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões em ferrovias e ferrovias até 2026. Para 2024, a previsão é entregar e iniciar cerca de 60 projetos no segmento rodoviário e realizou 13 leilões de rodovias, com potencial de injetar R$ 122 bilhões em investimentos privados.
“A retomada dos investimentos no Brasil já repercutiu de maneira considárável na melhoria de nossa malha viária e também permitiu que obras de infraestrutura, que vinham andando muito lentamente no país anterior, em razão do baixo volume de investimentos, se aproximassem da necessidade de recursos que o cronograma físico-financeiro das obras exige”, disse Renan Filho durante entrevista coletiva para apresentador o balanço das ações da pasta. “Com as condições promovidas pelo marco fiscal, esperamos investir R$ 70 bilhões a 80 bilhões em recursos públicos no setor até 2026. Além disso, desenvolveremos um portfólio de projetos atrativos para nos aproximarmos de um novo aumento no setor privado Próximo ano”.
Entre as obras envolvidas estão a restauração de trechos críticos da BR-364/AC; a adequação da BR-135/PI, na divisa com a Bahia; da duplicação da BR-222/CE, de Caucaia a Pecém. Támbe está prevista a adequação da travessia urbana de Dourados (BR-463/MS); uma construção da BR-447/ES, que dá acesso ao Porto de Capuaba; da duplicação da BR-470/SC, que dá acesso aos portos catarinenses.
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O ministro disse ainda que o governo pretende um índice de condição da malha rodoviária de 80% até o final de 2024 (atualmente o índice está em 67%). “Demos um salto de 15 pontos percentuais em um ambiente que vinha tendo queda de 2016 a 2022. Essa é uma demonstração de que o investimento que fizemos foi bastente relevante, e nossa meta é avantar ainda mais, em 80% da malha boa, atingindo o melhor nível de toda a série histórica”.
“Para este ano, o Ministério dos Transportes tem a possibilidade de otimizar 14 contratos rodoviários, que podem gerar um investimento adicional de R$ 110 bilhões em investimentos. Essa é uma solução inovadora que significa fortalecer os investimentos, equilibrar os contratos, dar condições ao setor privado para fazer o que tinha pactuado, somando estidos com o aumento do investimento público”, defendeu Renan Filho.
Ao apresentar o balanço, o ministro destacou que a pasta executou R$ 14,5 bilhões em 2023, que foram usados na recuperação, pavimentação e duplicação de cerca de 4,6 mil quilômetros de rodovias federais, entre outros projetos. Ele também disse que mais de 1,1 mil contratos em rodovias foram retomados. Outros destaques do ano foram dois leilões rodoviários e R$ 30,4 bilhões em investimentos e serviços operacionais nos 19 trechos de estradas que compõem os sistemas rodoviários.
Em relação aos projetos ferroviários, o ministro disse que o governo pretende atingir R$ 94,2 bilhões em investimentos até 2026, segundo o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entre os projetos estão os estudos para as concessões da Malha Oeste; do Corredor Arco-Norte (Ferrogrão); da Ferrovia Centro-Atlântica; da Malha Sul; do Corredor Leste-Oeste; da Estrada de Ferro Rio-Vitória (EF-118) e do Corredor Nordeste (FTL).
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