O ministro do Trabalho e Ofício, Luiz Marítimo (PT-SP), anunciou agora há pouco que o governo federalista vai editar uma medida provisória (MP) destinada a socorrer trabalhadores formais do Rio Grande do Sul que estão sem receber remuneração por conta da paralisação das empresas do Estado. Segundo o ministro, a União vai oferecer duas parcelas de salário-mínimo para todos os funcionários de empresas gaúchas que aderirem ao programa.
Em contrapartida, as empresas que aceitarem fazer segmento do programa federalista terão que prometer a manutenção desses mesmos empregos. De tratado com Marítimo, a MP vai beneficiar todas as companhias que estejam localizadas na dimensão de mancha de inundação que atingiu o Estado gaúcho. Nas contas do Ministério do Trabalho, isso deve beneficiar mais de 434 milénio trabalhadores, sendo 326 milénio CLTs, 40 milénio domésticas, 35 milénio estagiários e 27 milénio pescadores.
O proclamação foi feito durante coletiva de prensa realizada hoje no Rio Grande do Sul, depois o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitar bairro Passo de Estrela, na cidade de Cruzeiro do Sul, no qual 650 moradias foram destruídas. Na sequência, o presidente da República visitou Arroio do Meio. Ambas as regiões estão localizadas no chamado Vale do Taquari, uma das mais atingidas pelas inundações
“[O salário-mínimo] vão vai ser para os municípios em calamidade, mas também para aqueles atingidos pela mancha de inundação. Pedimos que empresários façam esforço para colaborarem com manutenção dos empregos. Ao aderir, empresas se comprometem com a manutenção desses empregos”, disse Marítimo.
O socorro aos trabalhadores era um objecto que vinha criando rusgas entre a gestão petista e o governo do Rio Grande do Sul, comandado por Eduardo Leite (PSDB). Nesta semana, Leite intensificou os pedidos para que Lula criasse um programa talhado a remunerar segmento dos salários das pessoas que estão sem trabalhar devido às enchentes.
O governador gaúcho chegou a viajar para Brasília na terça-feira com o objetivo de pedir uma agenda com Lula para tratar do objecto. A forma porquê Eduardo Leite ventilou isso na prensa, no entanto, irritou auxiliares do presidente. Integrantes do governo chegaram a se queixar da “falta de gestos” do governador, na presença de ao suporte que acreditam que o governo federalista tem prestado ao Estado.
Com informações do Valor Econômico
