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Hackers embolsam registro de US$ 1 bi em criptos com ataques de ransomware

por João P. Silva
Hackers embolsam registro de US$ 1 bi em criptos com ataques de ransomware

Os criminosos do mundo virtual estão com os bolsos cheios. No ano pretérito, os pagamentos de ransomware com criptomoedas atingiu a marca histórica de US$ 1,1 bilhão, quase a melhor registrada em 2022, segundo dados divulgados pela empresa de estudo de blockchain Chainalysis nesta quarta-feira (7).

Ransomware é um tipo de software malicioso instalado em computadores capaz de infectar e criptografar dados, impedindo o entrada do proprietário. A liberação só é feita por pagamento mediato, em universal com criptografia.

De harmonia com o relatório da Chainalysis, os criminosos têm mirado em grandes alvos, que podem remunerar valores maiores. O segundo maior resgate em Bitcoin (BTC) da história por razão desse tipo de ataque foi pago pela multinacional brasileira JBS, segundo outro levantamento.

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Jackie Koven, encarregado de Perceptibilidade para Ameaças Cibernéticas da Chainalysis, disse que o valor histórico do ano pretérito mostra que esses investimentos virtuais são uma ameaço que só tende a ser piorar, e que exigem um trabalho conjunto de diversos atores.

“Devido à natureza globalmente distribuída estes ataques, é necessário um esforço concertado entre governos, agências de emprego da lei, tecnologia e o espeque das organizações ocidentais para denunciar e mourejar com essas ações de forma transparente”.

O ecossistema de crimes desse tipo, ainda segundo o relatório, tem sido ampliado pela popularidade crescente do Ransomware uma vez que Serviço (RaaS), um padrão de negócios no qual os desenvolvedores vendem seus softwares maliciosos a outros hackers, realizando ataques em troca de uma segmento dos lucros.

Lavagem de verba

A Chainalysis também segue rastreando a transferência de pagamentos com criptomoedas e descobrindo uma vez que os criminosos lavaram seus ganhos. Serviços de jogos, pontes entre blockchains e entidades sancionadas registraram os níveis mais elevados. As exchanges centralizadas também receberam, mas o nível foi o menor registrado.

“O desabrigo das trocas e misturadores (serviços que escondem origem de criptografia) centralizados, que tradicionalmente têm sido os preferidos dos invasores, resultado de ações que interrompem os métodos tradicionais de lavagem, uma vez que a implementação de políticas robustas de AML e KYC (prevenção à lavagem de verba e saber seu cliente , nas siglas em inglês)”, disse Koven.



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