O ministro da Rancho, Fernando Haddad, disse, em sabatina no Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que acredita que a “expansão fiscal não é boa para o Brasil” neste momento.
“Estamos desde 2015 ou 2014 produzindo déficit pesado de 100, 200, 300, 500 bilhões de reais por ano. […] E isso melhorou a vida de alguém?”, questionou.
Haddad disse que essa “contenção” abrirá espaço para atraso da política monetária, promovendo desenvolvimento sustentável no país.
Ou por outra, o ministro lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já anunciou que irá trinchar gastos, se for necessário.
“Esse estabilidade de contas é o que vai fazer os juros caírem e o Brasil crescer”, ressaltou.
Os ruídos com o Banco Medial
Na sabatina, Haddad afirmou que não tentou convencer Lula a sossegar a tensão com o Banco Medial (BC). O ministro disse que eles buscaram assestar a notícia e tomar atitudes que provassem o compromisso com a arrecadação e os gastos.
Por outro lado, ele disse que o presidente “tem todo o recta” de se queixar e “teve certa razão” de permanecer insatisfeito com as atitudes da autonomia.
Ainda assim, Haddad reforçou que a questão foi resolvida e chegou, inclusive, a elogiar a atual diretoria.
Ou por outra, o ministro ressaltou que está “totalmente dentro do paquete” de dar mais autonomia ao BC, mas se posicionou contra torná-lo uma empresa privada.
