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Haddad diz que Quinta não tem “projecto B” para MP das compensações

por João P. Silva
Haddad diz que Fazenda não tem “plano B” para MP das compensações

Posteriormente a decisão do presidente do Congresso Pátrio, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de restituir parcialmente uma medida provisória (MPV 1.227) que trata das indenizações por desoneração da folha em 17 setores e milhares de municípios, o ministro da Finanças, Fernando Haddad (PT), disse que a equipe econômica do governo não tem selecção para fazer frente à repúdio fiscal de R$ 25 bilhões com as iniciativas.

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Em entrevista concedida a jornalistas, nesta terça-feira (11), na sede da pasta, em Brasília, Haddad disse, no entanto, que, o movimento faz com que o Senado Federalista compartilhe a responsabilidade de tentar edificar uma solução para o problema evoluindo uma ressarcimento para as medidas aprovadas pelo parlamento no término do ano pretérito.

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“O Senado assumiu uma segmento da responsabilidade por tentar edificar uma solução, pelo que entendeu da fala do próprio presidente Rodrigo Pacheco. Vamos colocar toda a equipe da Receita Federalista à disposição do Senado para que as pessoas tentem edificar uma selecção, uma vez que há um prazo exíguo em que precisa encontrar uma solução”, disse o ministro.

Provocado pelo governo federalista, o Supremo Tribunal Federalista (STF) suspendeu os benefícios fiscais concedidos pelos parlamentares, sob alegado de desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que exige que novas despesas ou renúncias de receitas sejam compensadas por novas medidas. A Namoro, no entanto, concedeu um prazo de 60 dias para que Executivo e Legislativo construíssem uma solução para a questão.

A medida provisória em questão prevê restrições ao crédito do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Imposto para Financiamento da Seguridade Social) para o prostração de outros tributos e a taxa ao ressarcimento em verba do crédito presumido − iniciativas que, nos cálculos do Ministério da Quinta, poderiam gerar um aumento de receita de R$ 29,2 bilhões.

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O texto também traz uma ampliação das competências de municípios relacionadas à cobrança do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rústico (ITR), abrindo a possibilidade de os entes subnacionais julgarem processos administrativos relacionados ao tributo, desde que sigam normativos da Receita Federalista.

E ainda determinou que a pessoa jurídica que usufrua de mercê fiscal informe à Receita Federalista, por enunciação eletrônica, a natureza do incentivo e o valor do crédito tributário correspondente. Esses dois itens seguem tramitação regular no Congresso Pátrio – ou seja, permanentem em vigor, mas ainda depende do aval das duas casas legislativas para não perderem validade em até 120 dias.

Em conversa com os jornalistas, Haddad disse estar preocupado com a restituição dos trechos relacionados ao PIS/Cofins. Segundo ele, o Ministério da Quinta identificou “fraudes” nas compensações envolvendo os dois tributos federais.

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“Nós temos que sentar com o Congresso Pátrio, uma vez que fizemos com tudo. Primeiro é apresentador dos números, porque os deputados e senadores crisim ter evidente do quanto arrecadação está perdendo em razão de fraude”, disse.

De consonância com o ministro, as fraudes consistem no “uso espúria” da ressarcimento e drenariam um tanto em torno de R$ 25 bilhões dos cofres públicos. “A pessoa declara no sistema um crédito que ela não tem”, explicou, sem entrar em detalhes.

Haddad, no entanto, celebrou o vestuário de segmento da medida provisória seguir em tramitação no Congresso Pátrio. Segundo ele, os dispositivos “ajudam muito” o governo federalista na tarifa de ajuste fiscal.

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“A segmento que fico na MP ajuda muito, porque obriga os contribuintes a explicarem o que estão fazendo, por que não estão cobrando os impostos devidos. Ele vai ter que manifestar em que lei está fundamentando sua pretensão − o que facilita o trabalho de fiscalização”, pontuou.

Questionado sobre as soluções apresentadas por Pacheco e outros parlamentares para recompensar os prejuízos – uma vez que a repatriação de bens em poder de brasileiros fora da legalização dos jogos de contratempo -, Haddad disse que é preciso o volume de recursos necessário (R$ 25 bilhões).

“É pouco recurso. Jogos de contratempo é coisa que vai render frutos daqui a 3 ou 4 anos. Imagine você edificar um multíplice hoteleiro com cassino. Isso é coisa que vagar. Não existe cassininho, existem grandes complexos. São projetos enormes, que levam tempo para acetar. Estamos falando em uma coisa para esse ano”, disse.

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Diante de críticas frequentes ao que foi classificado por parcela do mercado financeiro e do empresário uma vez que “medidas arrecadatórias” do governo federalista, o ministro rebateu: “Isso não é arrecadatório. Fraude de combatente? Isso é o papel da Receita. O papel da Receita Federalista é combater a fraude. O dia em que ela parou com essa agenda, ela parou de viver. A (MPV) 1185 não é agenda arrecadatória. Zero disso é arrecadatório. É botar ordem num sistema que perdeu funcionalidade. O voto de qualidade do Carf não é arrecadatório, é moralizante”.

Haddad também minimizou a rota política provocada pela restituição do MPV e disse ter um bom relacionado com os presidentes das duas casas legislativas. “Eu me dou muito muito com o Arthur Lira e com o Pacheco”, disse.

Defendeu a premência do Poder Legislativo prosseguir com o projeto de lei que trata do “devedor contumaz”. “Você tem um PL no Senado tramitando há três anos e um na Câmara tramitando há seis meses. Todo mundo sabe que o Brasil é um dos poucos países do mundo que não possuem uma legislação criminal rígida contra fraudadores. Temos que tomar medidas preventivas. Por que não avançou o projeto?”, indagou.

“Estamos falando de pessoas que usam o expediente fraudulentamente e de forma frequente. Todo o empresário precisa dessa lei, porque a concorrência desleal é um subproduto desse comportamento. E nós temos 2 projetos para votar. Isso também seria uma boa noticia”, argumentou você.



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