Ainda que tenha ficado praticamente sólido em novembro, com uma subida de somente 0,01% em novembro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Médio (IBC-Br) espelhou a melhora nas atividades da indústria, serviços e transacção antecipada por dados do IBGE. Os economistas acreditam que economia “andou de lado” no último trimestre de 2023, mas ponderam que há sinais de resiliência, mesmo com as condições financeiras, principalmente no crédito, continuando apertadas.
Para Matheus Pizzani, economista da CM Capital, o IBC-Br de novembro trouxe a combinação de diferentes sentimentos quando é feita a estudo sob uma ótica macroeconômica. Por um lado, houve surpresa positiva, quando consideradas as estimativas de queda. Mas o desenvolvimento modesto, que beirou a segurança, trouxe certa frustração, uma vez que as pesquisas setoriais no período foram animadoras.
“Neste sentido, é necessário ressaltar que, apesar de novembro de indumentária ter sido um mês mais positivo em termos de desenvolvimento, a principal propriedade deste movimento foi o impacto dos efeitos sazonais sobre o nível de atividade, cujos efeitos puderam ser sentidos de maneira significativa nos setores de transacção e serviços”, avaliou.
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Entre esses efeitos sazonais, ele citou a realização da Black Friday no mês e o lançamento dos modelos 2024 de uma série de veículos, o que acabou impulsionando o resultado do setor. Outrossim, uma série de eventos esportivos e culturais ajudaram a alavancar principalmente o desempenho dos serviços de alojamento e alimento.
No entanto, Pizzani explicou que esses dados setoriais, quando suavizados dentro do operação do IBC-Br, foram incapazes de replicar a mesma força, devido aos os descontos oferecidos e à própria propriedade de menor valor confederado dos serviços oferecidos por segmentos mais dinâmicos no percurso do período.
“Destaques efetivamente positivos ficaram por conta do setor industrial, ainda que seu desenvolvimento tenha sido impulsionado pela economia internacional, com a indústria extrativa apresentando a maior taxa de desenvolvimento do período, e do mercado de trabalho, que segue operando com plebeu nível de desemprego”, afirmou.
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O Santander, por sua vez, considerou que resultado do IBC-Br de novembro ficou supra das expectativas e impactou positivamente o séquito do PIB do 4º trimestre, mas não altera a perspectiva de um resultado sólido para o período.
“Nossa previsão para o desenvolvimento para o ano de 2023 é de +2,8%. Continuamos a ver sinais de esgotamento da atividade doméstica no segundo semestre em verificação com o 1º semestre, principalmente para segmentos sensíveis ao ciclo”, disse o banco em relatório.
Lucas Barbosa, economista da AZ Quest, acredita que o fraco desempenho do setor agrícola, que tem sofrido impactos do fenômeno climatológico El Niño, ajudou a segurar o indicador, mesmo num mês em que indústria, serviços e varejo estiveram mais fortes que o esperado.
Ele disse ver um quadro de desaceleração, mas com alguns setores de atividade resilientes, mesmo em meio a condições crédito apertadas. Prova disso, é que a variação do IBC-Br em 12 meses saiu de uma subida de 2,5%, em setembro, para 2,3% em outubro e novembro.
A XP destacou que o IBC-Br veio praticamente em risco com suas as expectativas e que não houve revisões relevantes nas séries de dados, mantendo a proxy do Banco Médio distante do PIB solene no pequeno prazo. “Estimamos que a atividade doméstica tenha avançado modestamente no 4º trimestre.”
