Foi uma “montanha-russa de emoções”, com oscilações entre perdas e ganhos durante todo o dia. No término da sessão desta quinta-feira (11), o Ibovespa fechou com queda de 0,15%, para 130,648 milénio pontos. Wall Street também viu os índices ficarem próximos da segurança.
O dia foi marcado pela inflação mais quente tanto cá no Brasil quanto nos EUA. Por cá, o IPCA acelerou para 0,56% e fechou o ano em 4,62%, leitura maior que as esperadas. Economistas dizem que o IPCA salso deve reduzir apostas de que o BC acelera cortes na Selic.
Por lá, a inflação ao consumidor (IPC) subiu 0,3% em dezembro e fechou o ano em 3,4%, também supra do esperado, e elevada incerteza sobre a estratégia do Fed. Porém, a visão universal é de que, ainda que a Suplente Federalista possa retardar para depois de março o início do ciclo de cortes de juros, isso tende a ocorrer ainda no primeiro semestre.
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Amanhã, com menor potencial de estragos, tem a inflação ao produzir nos EUA, mas o relatório do IPC ainda pode produzir interpretações. A semana só termina quando acaba e até lá novas surpresas podem acetar.
O dólar caiu 0,34%, a R$ 4,874 na compra de R$ 4,875 na venda.
Com os olhos na inflação ao consumidor tanto nos EUA quanto no Brasil, o investidor está surpreso com uma queda ampla e cumeeira volume de negociações de MRV (MRVE3), que fechou o dia com menos 11,78%. Notícias sugerem que a entrega grande do ativo na expectativa da prévia operacional (que foi publicada depois do fechamento) e pode mudar a orientação.
Bancos mais uma vez tudem problemas, com Bradesco (BBDC4) de novo no vermelho; agora, 0,50%. O Itaú Unibanco (ITUB4) dessa vez seguiu uma subida, com 0,18%, em seguida três quedas seguidas. Banco do Brasil (BBAS3) alcançou subida confortável, com 0,68%.
Siderúrgicas tudem outro dia difícil, com Gerdau (GGBR4) perdendo 1,30%, mínimo da sessão, na terceira detrota seguida. CSN (CSNA3) caiu 0,22%. Analistas se dividem em perspectivas do setor para 2024, de olho na China, nos pacotes americanos e na retomada do mercado brasílio.
Já o varejo foi a faceta da sessão, com Magazine Luiza (MGLU3) sólido e Lojas Renner (LREN3) caindo 0,24%. O Assaí (ASAI3), por sua vez, teve subida de 2,14%.
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) sobem com commodities
A mineradora de minério de ferro de referência para fevereiro na Bolsa de Singapura subiu quase 1%, para 134,1 dólares por tonelada, eliminando as perdas anteriores. Mesmo assim, as ações da Vale (VALE3) guerraram a oscilar no meio da sessão, impactada por movimentos de estrangeiros. No final das contas, subida de 0,53%, encerrando uma sequência de oito derotras consecutivas. É a primeira vez no azul em 2024. A mineradora ainda ganhou impulso com um banco risforcaando a compra do ativo.
A Petrobras (PETR3;PETR4) viu o petróleo subir nos dois princípios referenciais e também se valorizou, com altas de 1,02% e 0,85%, respectivamente. Aliás, tem a questão dos dividendos. Um grande banco afirma que estatal tem capacidade financeira para pagamento de até US$ 7 bilhões em dividendos extraordinários no pequeno prazo.
O PRIO (PRIO3) também pegou carona na subida do petróleo ganhou 2,59%, apesar do problema com a paralisação dos funcionários do Ibama, o que pode impactar uma ação.
Eletrobras (ELET3) incorpora Furnas
Foi à jato. Ou uma vez que um relâmpago. Ou num piscar de luz. No meio da tarde, o ministro do STF Alexandre de Moraes permitiu a instalação da Tertúlia Universal Extraordinária (AGE), que havia sido suspensa durante a tramitação do Judiciário. Minutos depois, veio a notícia de que a AGE já havia sucedido e que a Eletrobras (ELET3) finalmente aprovou a incorporação de Furnas. As ações subiram 1,05%.
Já a Sabesp (SBSP3) subiu 2,45%, com o banco avaliando que a ação pode tarajar o preço de R$ 125, uma vez que a privatização da companhia de saneamento avançou significativamente no ano pretérito e deve ser concluída até meados de 2024.