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“Inflação deste ano vai ser menor que a do ano pretérito”

por Abel Ferreira
“Inflação deste ano vai ser menor que a do ano passado”

Apesar do receio de setores do mercado em relação ao comportamento da inflação e à questão fiscal no país, o ministro da Rancho, Fernando Haddad (PT), afirmou, nesta sexta-feira (17), que o governo espera que o índice inflacionário termine 2024 aquém do percentual registrado no ano pretérito.

Definida pelo Recomendação Monetário Vernáculo (CMN), a meta de inflação para 2024 é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. Com isso, ela será considerada cumprida se permanecer entre 1,5% e 4,5%.

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O CMN é formado por Haddad, pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), e pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto. O governo tem, portanto, maioria no órgão.

Em 2023, o Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Extenso (IPCA), que mede a inflação solene do país, terminou o ano em 4,62%, dentro do pausa da meta determinada pelo CMN – que, no ano pretérito, era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (ou seja, entre 1,75% e 4,75%).

“Estamos com uma inflação bastante controlada. A inflação deste ano vai ser menor que a do ano pretérito. A do ano pretérito foi muito menor que a do ano anterior, sobretudo levando em consideração as distorções provocadas pelo populismo da desoneração dos combustíveis, que gerou um efeito perverso sobre as contas públicas. Isso tudo está sendo revisto. Mas você não consegue emendar 10 anos em 6 meses”, afirmou Haddad, em entrevista coletiva.

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De tratado com a última edição do Relatório Focus, do Banco Médio (BC), a projeção do mercado para a inflação no Brasil em 2024 é de 3,76%. Para 2025, a expectativa é a de que ela fique em 3,66% e, para 2026 e 2027, em 3,5%.

“Nós herdamos uma situação difícil. Estamos procurando fazer uma trajetória de ajuste depois de 2022, quando houve um enorme desarranjo em função do processo eleitoral”, prosseguiu o ministro da Rancho.

“10 anos de déficit”

Durante a entrevista, Haddad ressaltou, ainda, que “são 10 anos seguidos de déficit no Brasil”. “Nos últimos 10 anos, foram R$ 2 trilhões de déficit público. Eu tenho dito que isso não favorece um propagação maior da economia brasileira”, apontou.

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“O que está garantindo o propagação econômico é nós recompomos a base fiscal do Estado brasílio, que foi erodida ao longo desses anos, resolvendo as distorções do sistema tributário.”

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