A inflação mensal na Argentina desacelerou em abril pelo quarto mês sucessivo, caindo para o território de um dígito pela primeira vez na presidência de Javier Milei.
Os preços ao consumidor em abril subiram 8,8% em relação a março, em traço com as expectativas dos economistas. Em relação ao ano anterior, a inflação acelerou para 289,4%, de negócio com dados do governo publicados nesta terça-feira (14).
As categorias de serviços públicos, notícia e vestuário registaram os maiores aumentos mensais de preços.
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O projecto econômico de “terapia de choque” promovido pelo governo Milei continua a controlar a inflação, às custas de uma recessão cada vez mais profunda, que poderá provocar um desemprego mais saliente. O banco medial da Argentina cortou consistentemente as taxas de rendimento nos últimos meses, num esforço para findar com a emissão de moeda, resultado dos elevados pagamentos de juros aos bancos e outras instituições que acumulavam reservas nas notas de um dia da mando monetária.
Embora Milei tenha apanhado excedentes fiscais mensais, seu governo cortou quase todo o financiamento federalista para projetos de obras públicas e gastos com seguridade social, salários do setor público e outros programas. Os empregadores da construção e da indústria entrevistados pelo governo esperam prescindir mais trabalhadores do que contratam no segundo trimestre.
Economistas consultados pelo banco medial veem a economia contraindo 3,5% levante ano.
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