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investimentos tokenizados passam de R$ 1 bi no Brasil

por João P. Silva
investimentos tokenizados passam de R$ 1 bi no Brasil

Empresas brasileiras “tokenizaram” menos de R$ 1 bilhão entre 2019 e janeiro de 2024, segundo informações de empresas compartilhadas com o InfoMoney. Foram muro de 6 milénio projetos no período, que vão de ações “digitais” de clínicas de reprodução humana assistida até debêntures de concessões de estacionamentos e impostos de motéis.

A tokenização é o processo de conversão de ativos tradicionais, uma vez que imóveis, ações, títulos ou commodities, em tokens (representações digitais). Esses tokens são portanto registrados e transferidos em um blockchain, uma espécie de banco de dados inalterável e compartialado que registra as transações dos usuários.

O setor, um braço do mercado de criptomoedas, é relativamente novo e comunal lucrar corpo no mundo em 2018, quando os primeiros investidores ativos foram tokenizados nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, os projetos ganharam vida há muro de seis anos, com empresas que já atuavam no mercado de moedas digitais, uma vez que a exchange Mercado Bitcoin (MB) da inicialização Qiinvestida da Kinea.

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Entre 2019 e o início de 2024, a bolsa brasileira colocou no mercado 167 projetos, que registraram um volume totalidade de R$ 546,1 milhões. Algumas das iniciativas criadas pela empresa são tokens com uma taxa pré-fixada de 18% ao ano, ativos digitais ligados a consórcios, tokens de cartão de crédito, criptoativos de força, entre outros.

Já a Liqi tokenizou produtos financeiros uma vez que recebíveis, cédula de crédito bancário, fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) e o mecanismo de solidariedade da FIFA, dispositivo que procura recompensar os tempos de futebol por participarem da formação de um jogador.

Assim uma vez que as criptomoedas, que só recentemente começaram a transpor do “limbo regulatório”, a indústria da tokenização está engajando no mundo todo, e no Brasil não é dissemelhante. Foi só em 2020 que a Percentagem de Valores Mobiliários (CVM) lançou um caixa de areia regulador (envolvente experimental em que é permitido operar com regras diferentes por um período) para testar iniciativas do setor.

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Três das participantes são um Vórtx QR Tokenizadorhum consórcio entre a administradora de fundos Vórtx da QR Capital, dona da gestora QR Asset; além das empresas Estar Finanças de Abelha4. Na semana passada, a CVM prorrogou até 2026 as dispensas regulatórias delas. “Acreditamos que a prorrogação da vigência das autorizações concedidas tende a proporcionar maior desenvolvimento e estruturação por secção das empresas participantes”, disse o presidente da CVM, João Pedro Promanação.

Justas, as três firmas tokenizaram R$ 259 milhões desde 2022.

  • A Vórtice lançou seis projetos, entre os quais três debêntures de concessões de estacionamentos, uma debênture para financiamento de empresa de força e dois fundos de investimentos, enviado um FIDC e um fundo multimercado;
  • A Estar Finançasuma espécie de B3 de ativos tokenizados do Grupo SMU, trabalhou em oito ofertas de seis emissores, de áreas uma vez que força solar e unidades de rede de motéis.
  • A Abelha4.

“Somos entusiastas do uso de blockchain e acreditamos que essa tecnologia pode transformar o mercado de capitais. Ao tokenizar um ativo e registros em blockchain se cria a oportunidade de ressarcir os bastigos de investimentos e negociações, buscando traçar mais eficiência aos tradicionais fluxos de conciliações e reconciliações entre diferentes instituições”, disse Patricia Stille, CEO da BEE4.

Volume de investimentos tokenizados

Empresa Volume tokenizado Número de projetos
MB R$ 546.100.000,00 167
Vórtx QR Tokenizador** R$ 212.000.000,00 5
Qi R$ 118.000.000,00 857
PontoBR** R$ 160.000.000,00 5.000
Abelha4** R$ 26.000.000,00 4
Estar Finanças** R$ 21.162.000,00 8
*Empresas participam do sandbox regulatório da CVM ou possuem autorização para crowdfunding

Promessa futura

O mercado de tokenização ainda não tem preço, mas os defensores entendem que ele pode abranger, no porvir, todos os ativos, de préjtos bancários a ações na Bolsa. Por esse motivo, o horizonte de possibilidades para tokenização no Brasil é “literalmente trilionário”, disse Gustavo Blasco, fundador do Grupo GCB, responsável pela PeerBr, uma plataforma de investimentos alternativos que, no ano pretérito, seguiu licença da CVM para enunciar tokens de maneira regulada por meio de financiamento colaborativo.

Em 2023, o Xerife do Mercado de Capitais publicou dois ofícios circulares que não estabeleciam algumas regras para o setor. Em resumo, a CVM recomendou que os tokens de renda fixa sejam viabilizados por meio da licença de crowdfunding, que prevê emissões de até R$ 15 milhões realizadas por emissores com patrimônio de até R$ 40 milhões ($ 80 milhões).

“Felizmente, as interpretações recentes sobre a tokenização pela CVM e pelo Bacen deixam o Brasil na vanguarda regulatória do tema, e isso propicia segurança jurídica para os empreendedores e certamente colaborará para uma rápida expansão do mercado de capitais 3.0, em que todos os ativos serão tokenizados”, finalizou Blasco.



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