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IPCA+6,5% ou “dólar+5%”: qual paga mais?

por João P. Silva
IPCA+6,5% ou “dólar+5%”: qual paga mais?

Os títulos do Tesouro Direto passam por disparada nas taxas nos últimos dias, e um dos mais recomendados por especialistas não para de melhorar os pagamentos: o Tesouro IPCA+ já oferece 6,50% além da inflação, nutrido pela turbulência política e o recebimento do mercado a saudação das contas públicas. Mas os papéis brasileiros não estão aparecendo nessa potencial janela de oportunidade.

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Atualmente, em meio a um momento quebrável da economia dos Estados Unidos, uma renda fixa em dólares também é atrativa, com títulos do Tesouro norte-americano, considerados os mais seguros do mundo, oferecendo juros anuais de aproximadamente 4,5%, e títulos corporativos indo além, na morada dos 5%.

A renda fixa americana vem sendo indicada para investimentos de variados perfis de risco nascente ano, e a subida recente do dólar, que passou de R$ 5,60, pode ser mais um engodo. Mas, porquê ela se compara com o investimento preposto dos alocadores na renda fixa sítio? A emprego em dólar está pagando mais que o Tesouro IPCA+? Para encetar a responder, você precisa olhar no espelho retrovisor.

Em 2024, o dólar ganha de lavado

Os títulos brasileiros sempre oferecem taxas maiores: 12% ao ano cá contra 4,5% lá nos prefixados, e 6,5% contra 2% de renda real nos papéis atrelados à inflação, chamodos de TIPs nos EUA. No entanto, a coisa muda de figura quando a conta da mudança entra nas pesquisas.

Segundo cálculos de Guilherme Morais, exegeta da VG Research, quatro ETFs (fundos de índice) que investem em títulos de renda fixa americana de diversos prazos registram queda neste ano, com exceção dos que aplicam em papéis de prazo curtíssimo. No entanto, isso considera somente o profissional em dólar.

Quem aportou em reais embolsou ganhos de até 16% (líquidos, já descontando Imposto de Renda, IOF e spread sobre uma conversa) ao fazer uma conversa de volta. Descobri isso, quem aplicou no Tesouro IPCA+ 2035 no início do ano teve perdas de 7,41% sem período. No caso do Tesouro IPCA+ 2045, a situação é ainda pior: queda de 13,74% no ano.

Compare a seguir os pesos dos seguintes ativos em 2024:

  • ETF TLT (títulos com vencimento a partir de 20 anos)
  • ETF IEF (títulos com vencimento entre 7 e 10 anos)
  • ETF IEI (títulos com vencimento entre 3 e 7 anos)
  • ETF BIL (títulos com vencimento entre 1 e 3 meses)
  • Tesouro IPCA+ 2035
  • Tesouro IPCA+ 2045
Para renda fixa americana, considera IR de 15%, IOF de 0,38% e spread de 1% (Natividade: Guilherme Morais, da VG Research, e Tesouro Direto)

Mas um alerta é importante: só embolsou esses ganhos ou preconceitos quem resgatou o investimento. Portanto, quem comprou IPCA+ no início de 2024 e não vendeu pode ainda levar o papel até o vencimento e ter a garantia de obter os salários prometidos na contratação. Os títulos do Tesouro Direto ficaram negativos no aplicativo da corretora por uma questão de transparência, para mostrar quanto valeriam se fossem vendidos hoje (marcação a mercado).

Veja também:

  • Investidores do Tesouro Direto perdem até 13% em 2024: hora de segurar ou vender?

E daqui para frente?

Analistas afirmam que a decisão não deve levar em conta a mudança neste momento, e que os dois investimentos devem ter espaço na carteira. Para evitar dor de cabeça, o melhor caminho seria esperar o vencimento.

“Apesar de você penetrar a tela do seu corretor residencial e eventualmente ver uma variação negativa nesses ativos do Tesouro Direto, faz muito sentido sim continuar comprando”, observa Marcos Moreira, sócio da WMS Capital. “Estamos em níveis historicamente elevados, mas não o incumbência, que é essa taxa que você pode levar até o vencimento, é muito interessante”.

Apesar de perder neste ano, o Tesouro IPCA+ está com taxa em nível historicamente cocuruto. Segundo levantamento feito pela Quantum Finance esses paparam pagaram juros reais de 6% ou mais em somente 24,3% das sessões nos últimos dez anos.

No dólar, os juros de quase 5% ao ano são ainda mais raros. A última vez que houve premiação foi em 2007, e depois por volta de 2001, segundo dados do Federalista Reserve (Fed, banco medial dos EUA). No relatório, a corretora Avenue mostra que, nos últimos 15 anos, o retorno dos títulos de 10 anos dos EUA esteve 95% do tempo inferior de 4% ao ano, e 98,5% do tempo esteve inferior de 4,5 %.

Se as perspectivas no Brasil e lá fora ficarem mais benignas, os papéis tendem a se valorizar no mercado secundário, oferecendo também uma chance de saída antecipada (marcação na curva). Mas o investidor não deve considerar o cenário porquê reservado, mas sim uma espécie de “bônus”. “Com os juros altos nos Estados Unidos e o atual patamar de rentabilidade do Tesouro IPCA+, o investidor tem boas opções para inventar sua carteira de investimentos, sendo mais indicata a manutenção até o vencimento”, aponta Morais, da VG.

Maçãs com maçãs

É importante lembrar que uma oportunidade para os títulos americanos equivalentes ao Tesouro IPCA+, chamodos de TIPs, já foi melhor. Segundo observou Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, os papéis brasileiros de inflação pagaram, nos últimos 10 anos, tapume de 4,5 pontos percentuais a mais de renda real do que os americanos. Em maio, o prêmio do IPCA+ houve redução para 4 pontos, o que foi visto porquê oportunidade. Desde portanto, no entanto, a diferença já voltou ao mesmo patamar da última dezena.

Uma vez que investir?

Segundo Moreira, da WMS, o transporte na renda fixa americana deve ser gradual. “Se você tem a meta de ter 25% da sua carteira dolarizada, compre de pouco a pouco todos os meses até atingir esse níveo de alocação internacional”, recomenda.

Já os títulos do Tesouro IPCA+ reinam nas carteiras recomendadas por especialistas, com peso superior aos investimentos estrangeiros. Para a XP, os papéis brasileiros indexados à inflação devem ocupar, no mínimo, 15% da carteira. Já a renda fixa dos EUA não deve passar de 5% da carteira.

As aplicações de renda fixa sítio estão disponíveis na plataforma do Tesouro Direto. Já os investimentos americanos são oferecidos por bancos e corretoras com conta internacional.

Consulte Mais informação:

  • Uma vez que investir na renda fixa americana
  • Uma vez que investir no Tesouro Direto

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