Na última sexta-feira (19), uma notícia mexeu com o mercado de fundos imobiliários. Acontece que o Itaú (ITUB4) comprou o prédio sede do seu banco de investimentos, o Faria Lima 3500, por quase R$ 1,5 bilhão.
Localizado na Av. Faria Lima, em São Paulo, onde está o principal núcleo financeiro do país, o prédio tem aproximadamente 25 milénio metros quadrados. O que significa muro de R$ 64 milénio por metro quadrângulo.
Assim, o Itaú, que já ocupava o imóvel, passou a ser o possessor de um dos locais mais premiados da Faria Lima. E, de consonância com o crítico Caio Araujo, da Empiricus Research, essa é uma ótima notícia para o investidor de fundos imobiliários.
Segundo ele, quando um grande player realiza esse tipo de operação, significa uma boa sinalização para o setor. Finalmente, isso mostra que, aos poucos, está havendo a recuperação do ramo imobiliário voltado para escritórios.
“Empresas que haviam adotado estratégias de trabalho remoto estão reconsiderando a preço do envolvente físico, retomando a procura por espaços nos empreendimentos”, explica Araujo.
Em outras palavras, o crítico acredita que movimentos porquê esse abrem oportunidade para se posicionar em fundos imobiliários de lajes corporativas.
Finalmente, a grande maioria das empresas que atuam neste tipo de envolvente alugam o espaço para seus escritórios, pagando aluguel para os fundos imobiliários proprietários.
Na visão dele, a perspectiva para esse segmento dos FIIs é favorável em 2024 e, se o investidor souber escolher, é verosímil buscar valorizações de até 2 dígitos esse ano.
Em privativo, Araujo está recomendando um “legítimo FII de lajes corporativas”, com um portfólio formado por 6 imóveis muito muito localizados e com classificação A+.
Na visão dele, quem investir neste FII tem a oportunidade de buscar até 16% de lucro, somando o potencial de valorização e os dividendos estimados para o fundo.
A opção ‘premium’ dos escritórios, segundo Araujo
Caio Araujo está recomendando aos investidores a compra do VBI Prime Properties (PVBI11). Para ele, esse fundo imobiliário é uma opção “premium” quando estamos falando em FIIs de lajes corporativas.
Há pouco mais de um ano, a VBI aproveitou a melhora do cenário para ativos de risco e o momento de consolidação da indústria de FIIs para adotar um perfil mais ativo na gestão do portfólio.
Entre as mudanças, o crítico destaca a obtenção de participações nas lajes do Vila Olímpia Corporate (VOC), The One e Vera Cruz II. “As teses consistem na capacidade de elevação do valor real do aluguel dos imóveis no transcursão do tempo”, explica.
Na visão do crítico, possivelmente já veremos elevações nos preços de locação levante ano, diante da perspectiva mais sólida de melhora para o segmento de escritórios, em traço com o que foi dito mais supra.
Se esse cenário assim permanecer, o crítico acredita que o PVBI11 pode, inclusive, ter um potencial de retorno bastante interessante:
“Encontramos um valor justo de R$ 112,50 por quinhão do PVBI11, ou seja, um upside potencial de 8,5%. Levante percentual, somado à expectativa de proventos para os próximos 12 meses, confere um potencial de retorno de 16% para o fundo durante o período”, afirma.
Mas essa não é a única recomendação do crítico. Além deste, há outros 4 fundos imobiliários que Caio Araujo está recomendando comprar agora.
E devo antecipar que o PVBI11 nem é o preposto do crítico nesta seleção… “O PVBI11 está entre as minhas preferências, mas tem um fundo específico que está oferecendo uma oportunidade ainda mais atrativa para 2024”, disse.
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