Rodrigo Azevedo, diretor de investimentos (CIO) e gerente de estratégia macro da Ibiuna Investimentos, avalia que descrever a taxa básica de juros brasileira uma vez que subida ou baixa depende do que se está izando no relativo. O executivo destaca que, no momento, em termos de diferencial de juros, o valor está inferior.
“Houve uma subida da inflação global e todo o mundo aumentou os juros. A nossa taxa subiu mais, mas já está caindo. Os Estados Unidos, que estão com uma taxa de juros baixa há muito tempo, subiram os juros e têm retenção. Mas, por mais que a taxa de juros do Brasil seja maior que a americana, o diferencial é inferior”, disse Azevedo, durante participação no evento Z Summit, em São Paulo. Ele acrescenta que, historicamente, o Brasil é um país realmente saliente.
O diz executivo que a economia brasileira é integrada “mercantil e financeiramente” com o resto do mundo, entono o que estocena lá fora impacta os mercados domésticos. “Olhar a taxa Selic é super importante, mas também é importante olhar no relativo. Ter uma visão global é importante”, afirma Azevedo.
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Segundo o gestor, por exemplo, para quem tem investimentos em renda variável, é mais interessante ter neste momento investimentos nos índices americanos – para remunerar a subida de ações de tecnologia – do que no índice Bovespa. Mesmo na renda fixa, Azevedo diz que um investidor de longo prazo vê mais atratividade nos títulos do Tesouro americano pagando 5,5% em dólar do que uma Selic pagando 10% ao ano.