O calendário econômico de 10 a 14 de junho tem porquê destaque a decisão de juros nos Estados Unidos, na tarde de quarta-feira (12). Pela manhã, no mesmo dia, tem o CPI, com os dados de maio da inflação americana.
Portanto, sem muita surpresa, o Federalista Reserve (Fed, o banco mediano deles) deve manter a taxa de juros em 5,25% a 5,50% pela sétima reunião seguida. Assim, o foco dos agentes financeiros estará nas sinalizações de Jerome Powell, o dirigente da domínio monetária.
Nesse sentido, Powell deve atualizar as projeções trimestrais econômicas do Fed e dar o tom da crédito dele e seu colegas em penetrar as portar para o relaxamento das taxas. Muito, pelo consenso do mercado até cá, parece improvável que o presidente do BC americano indique o início da redução no encontro de julho.
Portanto, a incerteza continuará se essa queda pode ocorrer ainda em 2024.
O primeiro galanteio de juros nos EUA
Os analistas do banco JPMorgan revisaram a data do primeiro galanteio de juros pelo Federalista Reserve (Fed) de setembro para novembro depois o potente resultado do payroll de maio. O relatório mostrou a lhaneza de 272 milénio novas vagas de trabalho, junto com uma reaceleração do salário médio por hora em 0,4% no período.
Segundo o JPMorgan, o aumento desses dados acabou nublando o prolongamento da taxa de desemprego para 4%, a maior desde janeiro de 2022.
“Nos últimos 12 meses, a taxa de desemprego subiu 0,4% e durante o mesmo período a média de geração de empregos foi de 230 milénio por mês”, escreveram os analistas, apontando que na reunião do Fed de maio, quando o desemprego era de 3,8%, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que “vários decimais de aumento na taxa de desemprego não serão suficientes para trinchar os juros” e que ele gostaria de ver um prostração mais espaçoso para iniciar o retardamento monetário.
“O prolongamento surpreendente do payroll de maio e o aumento persistente dos salários estão ainda muito longe de levar a um prostração mais espaçoso”, dizem.
Antes, o JPMorgan previa que seriam necessários três relatórios de serviço até setembro para esse prostração mais espaçoso comparecer. Agora, depois do payroll de maio, estimam que serão necessários cinco relatórios, até a reunião de novembro, quando deverá ocorrer o primeiro galanteio, seguido de cortes trimestrais em 2025.
O que esperar do IPCA de maio?
Aportando o calendário econômico no Brasil, o IPCA de maio, na terça (11), é a divulgação mais esperada da semana. O oferecido inflacionário antecede a reunião do Copom que pode marcar a paralisação do ciclo de cortes da Selic.
Mas isso é história para o próximo domingo.
Ainda sobre o IPCA, o Bradesco aponta em relatório que a inflação em maio deve apresentar subida de 0,42%, acumulando uma elevação de 3,9% em 12 meses. Logo, os índices ficariam supra das taxas de 0,38% e 3,69% observadas em abril, respectivamente.
“O resultado será puxado por uma inflação mais potente de sustento, enquanto a leitura do núcleo deve continuar em níveis benignos”, projeta o Bradesco.
Atividade econômica e ‘taxa das blusinhas’
Seguindo na cena doméstica, serão informados nos próximos dias números de abril do setor de serviços (quarta) e do varejo (quinta). Na sexta sai o IBC-Br do mesmo mês, indicador que é considerado uma prévia informal do PIB.
Simultaneamente, lembra o Itaú Unibanco em relatório, o Congresso deve votar projetos importantes da agenda econômica do ministro Fernando Haddad (Quinta).
“O Congresso pode votar o projeto que estabelece a reoneração parcial da taxa previdenciária para 17 setores e municípios a partir do ano que vem. Também poderá ser discutida a medida anunciada pelo governo para indemnizar a manutenção da desoneração em 2024, que consiste na restrição do uso de créditos tributários do PIS/Cofins”, menciona o banco.
“Por termo, o projeto que cria o programa de incentivo a descarbonização na indústria automobilística pátrio deve ter sua votação final na Câmara, depois mudanças pontuais do Senado. Segmento do projeto, a taxação de importações de mercadorias inferior de 50 dólares, com alíquota de 20%, já foi aprovada em ambas as casas sem modificações, e não deve voltar à tarifa”, completa o Itaú.
Calendário econômico – 10 a 14 de junho
Segunda (10)
08h25: Boletim Focus (Banco Meão)
Terça (11)
09h00: IPCA/Taxa de inflação de maio (IBGE)
22h30: Taxa de inflação de maio na China
Quarta (12)
09h00: Dados de abril do setor de serviços (IBGE)
09h30: CPI/Taxa de inflação de maio nos EUA
15h00: Decisão de juros nos EUA (Federalista Reserve)
15h30: Coletiva de Jerome Powell, presidente do Fed
Quinta (13)
09h00: Dados de abril do varejo (IBGE)
Sexta (14)
09h00: IBC-Br/Índice de atividade econômica de abril (Banco Meão)
Com informações do Valor Econômico