Nesta quarta-feira (20), foi divulgada a decisão do Comitê Federalista de Mercado Desobstruído (Fomc, na {sigla} em inglês), do Federalista Reserve (Fed), de manter a taxa de juros entre 5,25% e 5,50% pela quinta reunião consecutiva.
Antes da divulgação da decisão, o CME FedWatch Tool, instrumento que mostra as probabilidades de cortes para as reuniões do Fed, mostrava uma chance de 1% dos cortes serem realizados em março.
Agora, as apostas estão concentradas em junho e julho, com 64% para suceder no primeiro mês e 78,9% para que ocorra no segundo.
Dados econômicos pressionam cortes nos juros
No entanto, alguns dados continuam preocupando o Fed. A inflação americana, acompanhada de perto pelos órgãos dos Estados Unidos (EUA), está em 3,2%, supra da meta de 2% do Federalista Reserve.
Jerome Powell, presidente do Fed, já afirmou que a decisão de trinchar os juros americanos pode ocorrer antes da inflação chegar ao patamar esperado.
Ao Senado americano, ele afirmou que “Acho que estamos no ponto patente, ou seja, estamos esperando para nos tornarmos mais confiantes de que a inflação está se movendo de forma sustentável a 2%”.
“Quando tivermos essa crédito — e não estamos longe disso — será favorável inaugurar a reduzir o nível de restrição para que não levemos a economia à recessão”, complementou.