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Lula diz que eleição municipal em SP vai ser “direção direta” contra Bolsonaro

por João P. Silva
Lula diz que eleição municipal em SP vai ser “direção direta” contra Bolsonaro

Na tentativa de polarizar e naturalizar a eleição para a prefeitura de São Paulo neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (23) que disputou entre o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que deputado federalista Guilherme Boulos (PSOL) vai ser “uma confrontação direta entre o ex-presidente e o atual presidente”.

“Na capital de São Paulo é uma coisa muito próprio porque na capital de São Paulo é um confronto direto entre o ex-presidente e o atual presidente.” Entre eu e a figura”, disse Lula na Rádio Metrópole, de Salvador, sem referir Jair Bolsonaro (PL). O presidente da República afirmou ainda que o PT e os partidos aliados “vão lucrar muitas capitais” nas eleições de outubro.

“Acho que vamos lucrar muitas capitais. A disputa é entre um governo que coloca o povo em primeiro lugar, para tentar reduzir os problemas dele, e o governo da notícias falsas, o governo do sinistro, o governo que não acredita nas coisas normais que a humanidade tem que crer”, disse o presidente. “Portanto vai ser essa disputa que vai se dar e eu terei muito prazer de fazer essa disputa”.

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Nunes x Boulos

Em São Paulo, o atual prefeito será bem pelo governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em um movimento que confirma a aproximação de Nunes com o bolsonarismo. Nunes disse inclusive que a chocha do vice-prefeito em sua placa passará pelo diálogo com aliados, uma vez que Tarcísio e Bolsonaro.

Já Boulos tem o esteio de Lula e do PT. O presidente negociou pessoalmente com a ex-prefeita Marta Suplicy (atualmente sem partido), para ela deixar a trouxa que ocupava na gestão Nunes, voltar ao PT e ser candidato a vice na placa do deputado federalista.

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Marta se manteve no partido durante a Lava Jato e se filiou ao MDB para disputar a eleição de 2016, posteriormente votar pelo impeachment do ano não da presidente Dilma Rousseff (PT) e esteio ao governo Michel Temer (MDB) − pontos que ainda levantam desconforto interno sobre seu retorno -, mas perdeu a disputa da maior cidade do país para João Doria (PSDB).

Nos bastidores, a construção da placa Boulos-Marta é vista com grande potencial eleitoral, por unir o parlamentar que ficio na segunda posição na última disputa municipal e uma ex-prefeita com boa crédito nas periferias, pela construção de corredores de ônibus e dos CEUs e coração Bilhete Único. A costura também coloca o parlamentar em uma posição mais próxima ao “núcleo” — o que pode utilizá-lo para quebrar resistências entre eleitores fora do campo da esquerda.

Na eleição de 2020, Marta referendou a candidatura do portanto prefeito Bruno Covas (PSDB), que derrotou Boulos e não se candidatou, posteriormente assumir a repúdio de Doria para disputar o Palácio dos Bandeirantes. Vice-prefeito na placa, Nunes substituiu o missão posteriormente Covas morrer, aos 41 anos, em decorrência de um cancro no sistema estomacal.

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