Início » Melhores do ano: ações ligadas ao setor automotivo – Opinião

Melhores do ano: ações ligadas ao setor automotivo – Opinião

por João P. Silva
Melhores do ano: ações ligadas ao setor automotivo - Opinião

Caros leitores, dignas leitoras,

Se você me sabe que num pretérito não tão distante, decidimos produzir nosso índice de ações de empresas ligadas ao setor automotivo.

Mas, antes de mendigar, vamos aos nossos avisos legais: quem agitou nossa pilastra sabe que temos um humor extremamente ácido e adoramos colocar “queimada no parquinho” – mas para tudo existe um limite. Ou seja, você não vai vender reparação ou estudo de investimentos, nem ensinar a operar na Bolsa. Também não sou uma subcelebridade do Instagram que promete te deixar rico fazendo day trade. Nossa carteira teórica foi um experiência (real) que fizemos dentro dos “paranauês” do setor automotivo. Lembrando mais uma vez que somente empresas credenciadas podem publicar esses documentos, que devem ser feitos por um crítico credenciado e competente (já o estagiário… ele quase foi reprovado pelo Mobral).

Voltando…

Ao iniciarmos nosso portfólio teórico em fevereiro de 2021, focaremos em empresas ligadas à indústria automotiva: Marcopolo (POMO4); Mahle Metal Ligeiro (LEVE3); Fras-le (FRAS3); Plascar (PLAS3); Vamos (VAMO3); JSL (JSLG3); Tegma (TGMA4); Randon (RAPT4); na Iochpe-Maxion (MYPK3).

Não taramos com as locadoras pois elas contêm um peso muito grande no índice, que ficaria invejado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Outrossim, temos plena ciência de que a liquidez da carteira é ridícula, para expressar o mínimo. Houve semanas sem uma única transação da Plascar, por exemplo.

Mas nós somos da “velha guarda”, logo somos apegados. Quando montamos a carteira, ela tinha um projecto de maturação de três anos. Ou seja, levamos o concepção “hold” para um outro nível! E por que isso? Pois quando analisamos o setor automotivo, temos que ter em mente que ele é um negócio de médio-longo prazo. Quando uma montadora, por exemplo, decide vir para o Brasil, ela faz um planejamento e cria um cenário de pelo menos uma dez! Outro exemplo para vocês entenderem: entre 2021 e 2022, o governo federalista delimitou uma novidade período das emissões de combustíveis dos motores à esbraseamento. As mudanças dos motores ocorrerão entre 2025 e 2029. Sim, daqui a alguns anos, teremos novos carros com motores totalmente diferentes dos atuais!

Saco?

E o que cassuri ao longo desse período na nossa carteira?

Somente no ano pretérito, o resultado positivo da nossa carteira foi de praticamente o duplo do registrado pelo Ibovespa. Enquanto o Ibovespa fechou o ano com rentabilidade de 22,3%, nossa carteira acumulou subida de 44,4%. Sim, nesta exposição do resultado, não estamos considerando o JCP e os dividendos. Na visão deste vil estagiário, eles entraram porquê “bônus”.

O resultado de 2023 foi para “lavar a chuva”! Mesmo assim, ele fica inferior do nosso primeiro deste ano, quando tivemos propagação de quase 20%, contra um Ibovespa em queda de quase 9%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No reunido do triênio, nossa carteira teve subida de 53,6% frente a um Ibovespa que subiu 16,6% no mesmo período.

Mas quem foi o grande vedete da nossa carteira?

Das nove empresas, fechamos o ano com seis superando o Ibovespa mais que o duplo. um título que fechou no azul, mas inferior do Ibovespa, e dois que fecharam no negativo – mas, se consideramos JCP e dividendos, eles voltam para o azul.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O que aconteceu para essas empresas neste ano?

Mahle, Fras-le e Plascar surfaram na vaga da volta do propagação do setor automotivo. Em linhas gerais, todos eles são fabricantes de autopeças e foram impactados positivamente pelo bom bom peso do setor. No caso de Mahle, os dividendos pagos neste ano foram um pouco do tipo “de pai para rebento”. Ou melhor, de “avô para neto”!

Mas a grande vitória do nosso índice foi a Marcopolo. A gauchada lá de Caxias do Sul “pau leões”! Se você tiver uma curiosidade de ver a curva da evolução do preço da ação, de meados de 2020 até o final de 2022, o preço dela flutuava numa filete próxima a R$ 2,50. Hoje, a ação empresa está com preço de R$ 7,30. Qual foi o milagre? O mesmo que faz há uma dez: o Caminhos da Escola, programa do governo federalista para renovação de frotas de veículos escolares. Neste cenário, os micro-ônibus Volare da empresa praticamente lideraram a demanda. Ela já entregou mais de 20 milénio veículos desde o início do programa. Outrossim, fora dos ônibus que ela entrega, ela ainda faz a carroceria dos seus concorrentes.

E as duas empresas que não foram muito? A Iochpe patinou por razão da mudança de motor dos caminhões, que fez com que a demanda de veículos pesados ​​em 2023 fosse totalmente oposta ao mercado de veículos leves. Se as vendas de carros subiram 11,2%, as vendas de caminhões desceram 15%. Nos anos anteriores, os grandes frotistas anteciparam a compra de caminhões para evitar pegar o motor novo, mais eficiente e, conseqüentemente, mais dispendioso. Essa também foi a razão da má ocupação dos implementos rodoviários da Randon.

Esta foi a nossa carteira! Retorno de 53,6%, para JCP e dividendos. Com JCP e dividendos, a gente teria um desempenho de quase 4 vezes o Ibovespa no período.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Se eu fosse refazer a carteira para os próximos três anos, daria um peso maior para o pessoal de pesados, autopeças e, imaginando que a demanda de veículos continuasse crescendo, acredito que a Tegma entraria num bom ciclo de subida. Do outro lado, não apostaria tanto na Marcopolo para o próximo ciclo.

É isso…

E aí, o que achou? Dúvidas, me mande um e-mail cá.

Ou eu segue lá (onde sou menos perdido) no Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter.





Fonte

Related Posts

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitar Saiba Mais

Política de Privacidade e Cookies