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Mercado de capitais encolheu 15% em 2023; Anbima espera 2024 melhor, com IPOs

por João P. Silva
 Mercado de capitais encolheu 15% em 2023;  Anbima espera 2024 melhor, com IPOs




O mercado de capitais brasiliano fechou 2023 com R$ 463,7 bilhões captados, uma queda de 14,88% em relação aos R$ 544,8 milhões captados no ano anterior. Os dados foram divulgados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) nesta quinta-feira (18).

A renda fixa foi, mais uma vez, o destaque do mercado, responsável por 84,9% das captações no período, com volume de R$ 394 bilhões. Em seguida, aparecem os híbridos, com captação de R$ 38,7 bilhões (8,3%). Por término, a variável renda captou R$ 31 bilhões, ou 6,6% do totalidade.

Isentos em subida

Dentro da renda fixa, as debêntures concentraram a maior secção do capital levantado, com volume de R$ 236,3 bilhões. Houve um progresso significativo nas emissões no segundo semestre, de 102,17%, em relação aos primeiros seis meses deste ano, fortemente afetado pelos pedidos de recuperação judicial da American e Light.

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“Fomos pegos de surpresa por eventos de crédito que, naturalmente, geraram reflexos no mercado de capitais, mas, com inflação e projeções de propagação melhorando, imifos uma combinação de fatores que deu espaço para a recuperação”, diz Guilherme Maranhão, presidente da Fórum de Estruturação do Mercado de Capitais da Anbima.

No mercado secundário, o volume de vendas de debêntures saltou 61,5% em relação a 2022. Para o Maranhão, há aumento no conforto de fundos, investidores estrangeiros e pessoas físicas no mercado. secundário mais descentralizado.

Ainda segundo os dados da Anbima, 74 das 373 emissões de debêntures superaram o volume de R$ 1 bilhão em 2023. O principal setor em captações é o de infraestrutura, que captou R$ 121,4 bilhões no último ano.

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Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) também se destacaram em 2024. Os produtos ligados ao agronegócio foram os únicos da renda fixa a apresentar aumento (2,10%) nas captações na comparsionado com 2022. Ao todo , foram R$ 43,1 bilhões captados no ano pretérito.

Já os CRIs somaram R$ 47,8 bilhões em captações em 2023, volume um pouco subalterno (-0,5%) ao registrado em 2022, de R$ 48,1 bilhões.

Veja também:

Aluguel variável

O volume de captações do mercado de renda variável caiu 46% em 2023, para R$ 31 bilhões. O mercado registrou 21 follow-ons no último ano, uma operação a mais na confrontação com 2022.

Atualmente, segundo a Anbima, há um volume de R$ 410 milhões em ofertas de follow-on em curso. Para efeito de confrontação, o volume estimado para ofertas de debêntures em curso até 12 de janeiro é de R$ 10,71 bilhões.

Segundo Guilherme Maranhão, a Anbima credencia na retomada das ofertas primárias em 2024. “Temos todas as condições para IPOs”, diz o executivo, que cita o dispêndio menor para empresas e o gosto por risco crescente dos investidos brasileiros uma vez que fatores que contribuem para um ano mais possante na renda variável.



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