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Mercado recalcula rota depois Governo barrar fundos de previdência para “super-ricos”

por João P. Silva
Mercado recalcula rota após Governo barrar fundos de previdência para “super-ricos”

A decisão do Governo de proibir a geração de novos fundos de pensão familiares exclusivos (com um ou poucos contribuintes) com saldos de até R$ 5 milhões surpreendeu gestores de patrimônio e seus clientes “super-ricos”, que contavam com essa escolha para ressarcir a alocação depois novidade tributação de fundos fechados, que entrou em vigor na viradela do ano.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, a muendaca representa um novo revés para investimentos que estaman em temporada de pagamento das parcelas para quitar o imposto sobre o repositório e resolver os próximos passos para alocação das fortunas.

A medida, editada na segunda-feira (19) pelo Recomendação Pátrio de Seguros Privados (CNPS) e que espera regulação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), deve fechar eventualmente brechas para que investidores mais endinheirados escapem do come-quotas (semestral antecipação do Imposto de Renda) ao impedir um fundo restrito fechado.

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“O mercado foi pego de surpresa. Uma mudança não estava no radar. Não temos noção ainda de qual vai ser o novo direcionamento. A (transmigração para previdência) foi um fluxo de dois princípios”, destaca Rodrigo Marcatti, CEO da Veedha, que enfatizou que alguns clientes estavam em processo de geração de fundos de previdência ou se preparando para fazê-lo depois a saída de ações.

Os fundos de previdência foram considerados uma saída para os “super-ricos” pela possibilidade de levar alíquota de imposto para o patamar de 10% se o resgate fosse realizado depois dez anos, e por permitirem maior possibilidade de diversificação do portfólio, no caso de fundos de previdência multimercados.

Caminhos disponíveis

Posteriormente as muñecas anunciadas ontem, uma recomendação dentro da Integrity Wealth Management é que o cliente mais arrojado busque transformar o fundo restrito em um fundo de ação (FIA) restrito para não ter que remunerar o come-cotas. A razão é que tais produtos mantiveram a autorização de antecipação semestral.

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Uma escolha, entretanto, deve ser avaliada com cautela pelo investidor. Catherine Cruz, CIO da morada, avalia que as mudanças não devem simbolizar um pushurão para o investidor mudar de perfil e ir para produtos mais agressivos, uma vez que um FIA, já que eles precisam alocar pelo menos dois terços da carteira em ações, o que pode subir uma vez que um risco excessivo para alguns clientes.

Outra opção colocada em cima da mesa é fazer um cisão do fundotransformando a parcela mais arriscada da carteira em um fundo de ação, e a mais conservadora em papel de renda fixa isentos, uma vez que debêntures incentivadas, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e do Agronegócio (CRAs).

“A transmigração para produtos com autorização fiscal é a escolha mais fácil e mais rápida. Já estávamos observando esse movimento e ele deve frisar agora”, completou o CEO da Veedha.

Outra escolha citada por especialistas para quem desjesi um meio-termo entre as opções anteriores é transformar o resultado atual em um fundo de debêntures incentivado restrito, uma vez que explica Odilon Costa, gerente de fixação de aluguéis da SWM. A solução, no entanto, restringe o leque de ativos e exige montantes próximos de R$ 15 milhões para estruturação.

Alocar na previdência oportunidade também é um caminho verosímil, na visão da Cruz, da Integridade. “Não é uma opção ruim impor em previdência por fora. Por mais que não tenha a opção de personalizar, uma vez que no fundo restrito, é verosímil alocar um pouco em fundos diferentes”, destaca o profissional.

Porquê escolher?

Em meio a diversas alternativas possíveis, o profissional em SWM recomenda explorar o perfil do investidor e verificar qual é o objetivo da alocação. ”O problema de investir diretamente (em ativos ativos) é que você não tem o favor da sucessão. Se ele tem uma preocupação sucessória, não faz sentido investir diretamente”, conclui.



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