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Mesmo com múltiplos descontados, analistas levam Vale (VALE3) da carteira; entenda o motivo – Money Times

por João P. Silva
 Mesmo com múltiplos descontados, analistas levam Vale (VALE3) da carteira;  entenda o motivo – Money Times

(Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

A Vale (VALE3) está negociando um múltiplo de preço sobre lucro (P/L) inferior de sua média histórica. Mesmo em meio a esse cenário, os analistas da série ‘Termo do Estrategista’da Empiricus Research, optaram em retirar as ações da maior produção de minério de ferro do mundo de sua carteira.

A carteira dos analistas acumula um retorno significativo desde que foi criada. Foram 420% de retorno desde setembro de 2015. Os investidos que seguiram à risco a alocação da carteira multiplicaram o investimento por mais de 5 vezes.

É por isso que esse movimento pode ter causado estranheza para alguns investidores que seguem a alocação recomendada na carteira. Embora o movimento possa parecer um pouco usual, ele tem uma explicação.

Uma vez que explicitado no relatório recente feito pelos analistas, existe uma discussão interessante a reverência de quando você deve comprar uma ação de commodities.

A resposta mais imediata e proveniente seria ‘quando elas são baratas’, mas as commodities carregam um comportamento dissemelhante em relação aos seus múltiplos.

Quando você vê um múltiplo muito insignificante para uma empresa de commodities em um determinado ano, isso provavelmente significa que a material prima que a empresa produz está sendo negociada a um preço saliente e não que o preço da tela seja insignificante.

Para exemplificar, pensando no múltiplo preço sobre lucro, quando tal múltiplo fica ‘barato’ não significa necessariamente que a segmento de cima da pesquisa (preço) é baixa, mas sim que a segmento do denominador (lucro) é excessivamente subida por conta do elevado lucro que a produtora está obtendo em virtude da subida cotação de sua mercadoria.

O contrário também é verídico. Quando o múltiplo é elevado não significa que a ação está com a segmento de cima (preço) subida, mas sim que o lucro é insignificante por conta da cotação da commodity.

Em ambos os casos é de se esperar que, em qualquer momento, o preço da commodity seja questionado novamente para a média histórica. Isto é, desvalorizar, se o valor estiver muito elevado, ou valorizar, se o seu preço estiver muito insignificante.

Em outras palavras, se o valor da commodity desabar, o lucro da companhia também está caindo, fazendo com que o múltiplo insignificante fique elevado rapidamente.

Da mesma forma, basta que o preço da commodity suba para que uma empresa lucre mais e o múltiplo que estava elevado em virtude do lucro menor se torne insignificante rapidamente.

Para os analistas, existe um risco não-desprezível de que a mesma dinâmica aconteça com Vale (VALE3):

‘O transporte de commodities é essencialmente um componente de reversão à média. Compradores e ofertantes obedecem às sinalizações do sistema de preços. Se seu preço é muito elevado, isso emite um sinal ao resultado, que vê naquilo uma oportunidade de vender um pouco custoso lá na frente e apurar um bom lucro. Portanto, a oferta se expande e o preço cai. Quando você vê um múltiplo muito insignificante para uma empresa de commodities (pense no preço sobre lucro) num determinado ano, isso provavelmente significa um preço saliente para a material prima, que se traduz em um lucro anual muito elevado. O que depois depois? Se o preço da commodity cai e o lucro da companhia também está caindo. O múltiplo insignificante rapidamente fica elevado. Há um risco não-desprezível de que a sloja dinâmica aconteça com a Vale.’ – Relatório “Um ano dos domésticos sensíveis a juros e baratos”, de 01/10/24

O risco se dá porque os preços do minério de ferro chegam supra de US$ 120 por tonelada. Toda a curva de preços da projeção futura também sugere preços elevados.

A princípio, isso poderia ser visto uma vez que uma boa notícia, pois flerta com subida lucratividade para as mineradoras primeiro.

No entanto, o nível saliente não é consistente com a desaceleração da economia global, tal uma vez que o são os riscos associados à China.

Se levarmos em conta a dinâmica típica de reversão à média e uma sazonalidade menos favorável depois de um final de ano mais potente, teremos uma correção primeiro.

Paralelamente a estes acontecimentos, os analistas da série ‘Termo do Estrategista’ credenciam que as empresas mais sensíveis à queda de juros serão as mais beneficiadas para o ano de 2024.

Em momentos de viradela de ciclo esse grupo de ações performa melhor do que as empresas ligadas a commodities

Os analistas não estão solihodos nessa tese. Uma pesquisa de veras pelo Banco Santander mostra preferência dos investidos pelos setores ligados ao ciclo doméstico.

Entre os entrevistados, os setores com maior expectativa de uma alocação com excesso de peso (supra da média) foram: varejo e bens de consumo (55%), bancos (52%), imobiliário (48%) e serviços públicos (45%). Os segmentos ligados às commodities apresentaram percentuais muito menores. Petróleo & Gás apareceu com 3%; e Papel e Celulose com 7%.

Existe um motivo pelo qual os investidores estão optando pelas ações desses segmentos em detrimento das empresas de commodities.

O desempenho das ações ligadas ao chamado ‘ciclo doméstico’ é superior em relação ao desempenho das ações de commodity em momentos de queda dos juros. Isso acontece por dois motivos principais, segundo analistas:

O primeiro deles está relacionado ao desempenho do índice de Small Caps — constituído pelas menores ações da Bolsa. Em momentos de subida de juros, as menores empresas sofrem mais e, por isso, ficam mais descontadas nas relações que compõem o Ibovespa — que em sua maioria são commodities e bancos.

Porém, em momentos de retomada, o índice de Small Caps tende a superar a valorização das empresas do Ibovespa.

Essa dinâmica pode ser vista agora. A razão entre os dois índices (Small Caps vs Ibovespa) está 1,07x inferior da média histórica, o que compara que commodities e bancos, no universal, andaram melhor do que o resto.

O segundo ponto evidenciado pelos analistas tem caráter mais técnico, com conjunto ao fluxo de investimento.

Os últimos anos foram marcados pelo pesado resgate dos fundos de ações e fundos de multimercados. Os analistas acreditam que, com a queda iminente na taxa de juros, o interesse do investidor pessoa física brasileira por ações locais aumenta.

Veja abajo um trecho retirado da reportagem:

‘A pessoa física também só vendeu bolsa. Fluxo comprador, basicamente, veio do gringo. Isso pode mudar em 2024. O desempenho pasta (não deveria ser assim, mas é) sempre foi um indicador precedente da captação dos fundos e da participação da pessoa física em renda variável. Isso se soma ao prognóstico de queda da taxa Selic para um pouco em torno de 9%. Tudo o mais jacente, deveríamos ter um aumento do fluxo comprador dos locais para as ações. Principalmente os fundos guardam um histórico de maior participação em ações com previsibilidade, associado ao fator “qualidade”. Você, simples, pode encontrar uma posição ou outra ligada a commodities, mas o grosso da exposição típica é em coisas já conhecidas, que compõem retorno ao longo do tempo e maior capacidade de modelagem. ‘

Toda essa ensejo de fator fez com que os analistas tirassem as ações do Vale da sua carteira recomendada. Eles acreditaram que outras ações deveriam superar ou render isso.

Enquanto as ações da Vale podem ser despencar, uma vez que esta outra empresa pode ser duplicada em menos de 1 ano

Entre as ações que os analistas estão mais entusiasmados para o ano é uma que, segundo estudo, pode flectir em menos de 12 meses.

Trata-se de uma ação do setor de varejo que foi castigada em 2022 por erros operacionais comuns ao longo do ano e o aumento da aversão ao risco dos investidores por conta da subida das taxas de juros.

Hoje ela está cotada em somente R$ 11, mas em breve esse patamar deve mudar. Isso porque uma empresa, antes considerada premium pelos investidores, hoje é avaliada uma vez que um caso de turnaround (processo de uma empresa que passa por dificuldades financeiras), o que aos olhos da equipe de analistas parece exagerado pela qualidade de seus ativos e histórico de realização

Enfim, o ciclo de altas taxas de juros do país chega ao término, dando espaço para uma política monetária de atraso, aumento do gosto de risco dos investidores.

Conheça uma lista de ações que valem mas uma dor que é a Vale, segundo analistas

E esta é somente uma das 10 periodicidades dos analistas para o mês de janeiro. Eles acreditam que existem 10 ações negociadas agora em Bolsa que representam uma grande oportunidade de compra para os investidores.

Trata-se de uma estudo e critérios detalhados, já que existem mais de 400 empresas envolvidas em Bolsa.

Uma equipe de analistas acredita que os investidos que possuíram esses papéis em mãos hoje podem lucrar um bom quantia.

Falando mais especificamente da ação que custa hoje 11 reais: segundo projeções, os investidos podem flectir o quantia em 12 meses.

Para saber uma lista completa de ações, basta clicar cá e fazer um cadastro gratuito. O relatório com o nome de todas as ações será guiado para seu e-mail imediatamente.

Você pode saber cada uma das teses e sentenciar depois se quer investir nelas.



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