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Mudanças em fundos e conjunto de novo título podem afetar o crédito isento, diz Bradesco Asset

por João P. Silva
o que muda com novo título de aluguel fixo

No momento em que os investimentos em renda fixa se preparam para um ajuste universal dos juros ao volta do mundo, os brasileiros terão que mourejar também com a mexida que as novas regras tributárias de fundos fechados e a contabilidade de um novo tipo de bênture devem fazer com os spreads (juros que um ativo oferece supra dos pagamentos dos títulos públicos, considerados de ordinário risco) de títulos incentivados.

O alerta foi feito pelo técnico em carteira do Bradesco Asset, Rafael Ribeiro, que observa dois movimentos antagônicos impactando de forma negativa nas remunerações desses papéis. O executivo falou, nesta quinta-feira (25), durante tela do Smart Summit 2024, evento que conta com a cobertura privativo do InfoMoney.

Segundo Ribeiro, o primeiro movimento seria de realocação das carteiras de investidores de fundos fechados e exclusivos. Uma vez que esses produtos passam a ser tributados, o técnico diz que muitos investidos estão enxergando nos papel incentivados uma escolha para manter a isenção tributária.

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A maior procura beneficia quem já tem os papéis na carteira e as empresas emissoras, que tendem a ter maior demanda em suas ofertas. Porem, pode tornar os spreads Esses títulos são menos atrativos para os investidos que quiserem entrar, na visão do profissional da Bradesco Asset.

O outro movimento trata da possibilidade, oportunidade pela lei que cria novas debêntures de infraestrutura, de que empresas desses segmentos recebam o favor fiscal ao exprimir debêntures. Atualmente, exclusivamente investidos pessoa física podem ter isenção tributária ao alocar em debêntures incentivadas. O resultado, de convénio com o técnico da Bradesco Asset, pode ser mais pressionado sobre o espalhar dos papéis incentivados.

“O risco é de uma certa canibalização, com as empresas migrando para o novo tipo de captação e uma menor oferta dos incentivos tradicionais”, afirma.

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Investidor mais seletivo

Além do impacto das questões tributárias, Ribeiro mostrou-se preocupado com o “descolamento” entre os classificações (classificação de risco de crédito) dos títulos e da verdade financeira de muitas empresas nos últimos anos. Para ele, mais do que nunca é preciso que o investidor seja mais seletivo na escolha dos ativos que colocará na carteira.



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