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Mulheres protestam contra projeto de lei que suporta a proibição do monstruosidade

por João P. Silva
Mulheres protestam contra projeto de lei que suporta a proibição do aborto

Por Dani Morera Trettin e Amanda Perobelli

SÃO PAULO (Reuters) – Milhares de mulheres protestaram neste sábado contra uma proposta de lei avançada no Congresso Vernáculo que equipara o monstruosidade depois 22 semanas de gravidez a homicídio e estabelece penas de 6 a 20 anos de prisão.

As protestantes marcharam pela Avenida Paulista carregando faixas rejeitando a proposta, que chamam de abordagem mais repressiva aos direitos reprodutivos das mulheres em casas.

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Pessoas de todas as idades, incluindo muitos aposentados e crianças, encheram as ruas gritando: “Garoto não é mãe, estuprador não é pai”.

O monstruosidade é permitido no Brasil unicamente em casos de estupro, deformação fetal ou quando a vida da mãe está em transe. Se o projeto de lei bravo pelos parlamentares evangélicos se tornar lei, os abortos realizados por ocidentais de estupro seriam considerados homicídio depois 22 semanas de gravidez.

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Grupos feministas criticaram a legislação proposta por impor penas mais severas do que as aplicadas aos estupradores no Brasil, argumentando também que as mudanças afetariam principalmente as crianças abusadas por familiares.

Estas crianças, muitas vezes sem compreensão ou base para se reconcerem uma vez que ocorrência de crimes, frequentemente descobrem uma gravidez tardiamente.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva qualificou neste sábado o projeto uma vez que “insanidade” e disse que seu governo defenderá as leis atuais que punem os estupradores e tratam sua ocidental com reverência.

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“Eu acho que é insanidade algeum querer punir uma mulher com uma pena maior do que o violação que fez o estupro.” É no mínimo uma insanidade isso”, declarou, em entrevista coletiva à cúpula do G7, na Itália.

Os protestos começaram na quinta-feira nas maiores cidades do Brasil depois que a Câmara dos Deputados aprovou a urgência do projeto, o que restringe o debate sobre a proposta.

Confrontado com críticos de que as vítimas de estupro que buscam abortar estão enfrentando penas prejudicadas do que os estupradores, o responsável do projeto de lei, Sostenes Cavalcante (PL-RJ), disse que irá propor penas mais duras para o estupro, que atualmente prevê um sumo de 10 anos de prisão.

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Cavalcante é pastor evangélico e membro do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A ocorrência irada nas redes sociais pode retardar o curso do projeto de lei, já que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não planeja mais colocar a proposta em votação no plenário táno cedo e espera que seu texto seja demudado, disse uma nascente de seu gabinete.

A aprovação é ainda menos certa no Senado, onde os senadores de direita têm menos influência, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), diz que o projeto deve ser discutido em comissões.

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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, criticou o projeto e disse nas redes sociais: “O Congresso poderia e deviare trabalhar para prometer as condições e a destreza no aproximação ao monstruosidade lícito e seguro pelo SUS”.

Uma legislação restritiva sobre o monstruosidade pode levar mulheres que procuram interromper a gravidez a recorrer a abortos ilegais e inseguros e procedimentos mal sucedidos, que causam mortes todos os anos.

(Reportagem de Dani Morera Trettin e Amanda Perobelli em São Paulo, Lisandra Paraguassu e Marcela Ayres em Brasília)



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