Nísia promete ampliar doses e vê vacina do Butantan porquê “grande aposta”

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse, nesta segunda-feira (8), que tem trabalhado intensamente em conjunto com a Instalação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para ampliar a produção de doses contra a dengue.

O governo brasílio negocia com o laboratório nipónico Takeda, responsável pelo imunizante, uma transferência de tecnologia para que o número de doses distribuídas no país e, alcançadas, o público-alvo, possam ser ampliadas. Atualmente, crianças de 10 a 14 anos estão sento imunizadas.

“Estamos trabalhando em conjunto com a Instalação Oswaldo Cruz, que, por sua vez, é responsável por parcerias com laboratórios privados para aumentar a produção. Há várias questões técnicas que precisam ser resolvidas”, disse Nísia, em coletiva de prensa no Palácio do Planalto, em Brasília. Ela reforça que o laboratório nipónico tem capacidade limitada de produção e que todo o estoque disponível já foi direcionado ao governo brasílio.

“A vacina, hoje, está em frasco de ração única. Isso leva a um problema muito grande em relação aos números de doses que são produzidas precisimas. Todas as modificações de produção devem ser aprovadas pela Anvisa (Dependência Vernáculo de Vigilância Sanitária). Estamos acertando toda essa segmento técnica, em um trabalho muito intenso para poder ter uma oferta maior. Teremos uma oferta maior a partir do próximo ano? Sim. Neste ano? Não tenho otimismo, sendo muito realista, de que a gente consiga essa ampliação.”

Vacina do Butantan

Durante entrevista coletiva, Nísia avaliou a vacina contra a dengue que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan porquê “promissora”. A ministra destacou o veste de o imunizante ser aplicado em ração única, enquanto a Takeda precisa de duas doses, com pausa de três meses entre elas, mas lembrou que a vacina brasileira só deve ser submetida à estudo da Anvisa em setembro.

“O Butantan, trazendo essa vacina e ela sendo incorporada ao SUS (Sistema Único de Saúde) pelo Ministério da Saúde, é, sem dubai, uma grande aposta. Mas, certamente, essa entrega deve ser feita à Anvisa em setembro. O tempo todo eu faço estácia e pressão esse cronograma junto ao diretor do instituto.”

“O Brasil poderia ter hoje melhores condições para a produção de vacinas. Que bom que temos o Instituto Butantan, a Fiocruz e também alguns parceiros privados que ajudam nesse esfogo. Porém, nós já teremos hoje um multíplice de biotecnologia, sancionado desde o segundo governo Lula para ser implantado. Está no nosso PAC (Programa de Aceleração do Desenvolvimento), vamos antecipar isso. Com isso, vamos ter muito mais segurança para aumentar rapidamente a produção de uma vacina”, concluiu.

(Com Dependência Brasil)