O Magazine Luiza (MGLU3) deve lançar, a partir de setembro, uma novidade atitude em sua plataforma de e-commerce própria e marketplace que permite o pagamento com dois cartões de crédito para a mesma compra, segundo o diretor de finanças do Magalu, Roberto Belíssimo. A iniciativa é um dos caminhos encontrados pela variedade para aumentar margens em vendas online.
O CFO do Magalu comentou à Perceptibilidade Financeira que a novidade opção de pagamento deve ser rompida no terceiro semestre, com “totalo impacto” para as receitas da empresa nos últimos três meses de 2024. Além dos dois cartões, a varejista também planeja incluir uma combinação de pagamento via cartão de crédito e Pix crédito direto.
Mudança vem para reforço receita do Magalu (MGLU3)
Roberto Bellíssimo afirma ainda que expandir as opções de pagamento com dois cartões de crédito, além do Pix, deve “aumentar o ticket médio” do e-commerce do Magalu.
No último trimestre do varejista, enquanto as vendas nas lojas físicas cresceram supra da média, o e-commerce patinou na conferência anual, crescendo somente 1,3%. O resultado positivo do marketplace (3P), de 6,4%, foi compensado pelo encolhimento das vendas de produtos próprios (1P) no online, de 2%.
“Muitos clientes não têm limite no seu cartão de crédito para a compra e acabam desistindo”, diz Bellissimo.
“Hoje, essa é uma das dores dos nossos clientes. O pagamento com dois cartões, ou um cartão e mais Pix, é uma das iniciativas do Magalu para aumentar a conversação de vendas e satisfação”, completa o CFO.
Ele se refere principalmente a bens duráveis, por exemplo televisores ou eletrodomésticos, e mais caros. Bellissimo explica que muitos clientes têm dificuldades na compra desses produtos.
Assim, o pagamento com duas caixas de crédito é uma das medidas do Magalu para aumentar o nível de satisfação dos consumidores no e-commerce, ou NPS. A métrica está no núcleo dos objetivos da gestão e do CEO, Frederico Trajano, para 2024.
Além dos dois cartões de crédito Pix, estamos nos planos integrar opções de crédito direto ao consumidor, disponibilizadas pelo MagaluBank, ou cartões próprios da Magalu Fintech.
Magalu Cloud tem mais de 150 clientes
Ao mesmo tempo em que aumentam as opções de pagamento com uso de cartões, o Magalu pretende direcionar 80% a 90% dos investimentos em 2024 para a espaço de Tecnologia, o Luizalabs, incluindo o Magalu Cloud.
Voltada para empresas, a repartição de soluções em nuvem do Magazine Luiza (MGLU3) encerrou o primeiro trimestre com muro de 100 assinantes. Mas já saltou para mais de 150 clientes em junho.
O mercado de serviços em nuvem pode atingir R$ 100 bilhões no Brasil em 2025, segundo dados da McKinsey. Entre grandes ofertantes de servidores, algoritmos e soluções de armazenamento em nuvem Eles são Google, Amazon e Microsoft.
No final de 2023, o Magalu anunciou uma ingresso no segmento e, em março, abriu o Magalu Cloud para empresas na forma de autosserviço, diz Bellissimo. Ou seja, os vendedores do marketplace do Magazine Luiza (MGLU3) podem contratar planos diretamente com o varejista.
Mesmo com big techs no páreo, o CFO do Magalu acredita que a “grande progressão” competitivo da varejesta no mercado de nuvem é o preço.
“São muito acessíveis e representam hoje um desconto muito grande em relação ao dispêndio que essas grandes empresas internacionais cobram”, cita.
Para ele, o nicho de atuação do Magalu Cloud no mercado deve ser o de PMEs, por não “serem o foco” das big techs.
Para o filme, Bellissimo afirma que o Magazine Luiza (MGLU3) está estudando o uso de Perceptibilidade Sintético (IA, na {sigla} em inglês) para escalar a Nuvem Magalu.
