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No pior dos mundos, juros nos Estados Unidos podem chegar a 8%, vê CEO do JPMorgan – Investe Alcance

por João P. Silva
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Para Jamie Dimon, mercado está extremamente otimista com cenário de juros americanos e ignora contexto (Imagem: Michel Euler/Pool via REUTERS/File Photo)

Em usa missiva anual aos acionistas do JP Morgan, o CEO Jamie Dimon afirmou que o banco está se preparando para uma série de cenários envolvendo as taxas de juros dos Estados Unidos (EUA), desde as mais otimistas, chegando a 2%, até as mais pessimistas, nas quais as taxas chegariam a 8% ou mais, impulsionadas por gastos governamentais e a premência de moderar os aumentos de preços.

Dimon afirma há tempos que os analistas podem estar extremamente confiantes com suas apostas de que as taxas de juros serão reduzidas rapidamente. No ano pretérito, ele sugeriu que os juros poderiam chegar a 7%, taxas que estão atualmente entre 5,25% e 5,50%, com potenciais riscos inflacionários.

Para ele, entre as razões para tomar zelo com as taxas de inflação americana estão a premência de moderar os aumentos de preços, os gastos fiscais em curso, a remilitarização do mundo, a reorganização do negócio global e, possivelmente, custos de pujança mais elevados no porvir devido à falta do investimento necessário na infraestrutura energética.

O CEO também acredita que as projeções de um alcance de “soft landing” (pouso suave) do mercado, com chances entre 70% e 80% de que o cenário ocorrerá, são extremamente otimistas.

“Parece ter um foco exacerbado nos dados inflacionários mensais e mudanças modestas nas taxas de juros”, afirma Jamie.

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Além de apostas sobre juros americanos, CEO discute IA

Dimon, que é executivo-chefe do JP Morgan Chase desde o final de 2005, também abordou os efeitos da Lucidez Sintético (IA) no mercado.

“Ao longo do tempo, prevemos que o uso da IA terá o potencial de aumentar praticamente todos os empregos, muito porquê de impactar a formação da nossa força de trabalho. Pode reduzir certas categorias de trabalho ou funções, mas também pode produzir outras”, afirmou.

O JP Morgan agora possui mais de 2.000 especialistas em IA e “machine learning” e pretende aumentar as posições envolvendo estudo de dados.

Ele finalizou afirmando que o banco está convicto de que as consequências da IA serão extraordinárias e possivelmente tão transformadoras quanto algumas das principais invenções dos últimos séculos, porquê a eletricidade e a Internet.



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