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No término das contas, Dia pagou para vender e operar no Brasil

por João P. Silva
No fim das contas, Dia pagou para vender e operar no Brasil

Os espanhóis do grupo Dia praticamente pagaram para operar e para conseguir se desfazer de seu negócio no Brasil.

A venda da rede de supermercados ao Lyra II Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia ocorreu por valor simbólico de R$ 570 (100 euros), e os espanhóis estão investindo murado de R$ 220 milhões antes do dia do fechamento (“closing”) do negócio, equivalente a 39 milhões de euros.

Os recursos irão para a Caixa do Dia Brasil, para manter a atividade, uma vez que injeção de capital. Outros R$ 170 milhões são dívidas em que o grupo espanhol era o garantidor.

São recursos que se somam a outros esportes já feitos pela matriz, depois que o negócio passou a perder vendas, com a poderoso competição lugar dos atacarejos, além de medidas da ex-administração que não deram o resultado esperado posteriormente a pandemia, pressionando os números operacionais de dois anos para cá.

Segundo apurou o Valor, os espanhóis já foram aportados entre 500 milhões de euros e 1 bilhão de euros nos últimos anos no Brasil, por conta dos prejuízos acumulados e pela urgência de capital na operação.

Transação manante com fundo envolvendo dívidas concursais, de murado de R$ 1,1 bilhão, no formato de venda “porta fechada”. Ou seja, o Lyra II Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia assume o negócio no estado em que se encontra e, assim, isenta a vendante de eventuais perdas, mesmo que possam utilizar novas passivas e contingências.

O FIP em questão foi simples exclusivamente há duas semanas, em 17 de maio, apurou o Valor. A gestora MAM Asset, do banco Master, viabilizou a geração do fundo, mas não participou do investimento.

Apesar da existência de um trabalho de recuperação empresarial antes da venda, liderado pela novidade governo a partir do pregão de recuperação, a matriz analisa, paralelamente, soluções para colocar um filme que seja mais rápido em sua atividade no Brasil.

E com isso receber royalties da marca e porego “limpar” o balanço global, tirando em definitivo as contingências do Brasil. A marca Dia continuará em operação no Brasil, uma vez que já antecipou o Valor hoje. O fundo deve operar uma vez que um driver estratégico.

A teoria de tirar o Brasil das projeções de resultado foi um libido dos espanhóis, e o interesse de um investidor em montar um fundo para permanecer com o negócio fez apressar a transação neste mês.

O principal banco credor da rede é o Santander. Ainda são credores o Daycoval e o Banco do Brasil, mas a maior secção da dívida está nas mãos de provisões.

Informações com fazer Valor Econômico



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