O Nubank (ROXO34) registrou números recordes, bravo pelo poderoso desenvolvimento da base de clientes e da receita no Brasil, Colômbia e México.
O maior banco do dedo da América Latina informou nesta terça-feira (14) que seu lucro líquido de julho em setembro atingiu US$ 303 milhões. O resultado corresponde a um salto de quase 40 vezes o obtido um ano antes, US$ 7,8 milhões. Em termos recorrentes, o lucro de US$ 356 milhões foi 426% maior ano ano.
Em termos ajustados, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do Nubank atingiu 25% no trimestre, cinco vezes mais que no mesmo período de 2022.
Isso significa que, mesmo crescendo rapidamente, o banco superou os grandes bancos comerciais brasileiros em termos de lucratividade.
Para efeito de conferência, o ROE do Itaú Unibanco (ITUB4) foi de 21,1%, enquanto o do BTG Pactual (BPAC11) foi de 23,2%.
Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) tiveram índices de 11,3% e 13,1%, respectivamente.
O ROE mede porquê um banco remunera o capital de seus acionistas.
Desenvolvimento veloz
Numa mão, o Nubank aumentou fortemente sua base de clientes, que fechou setembro em 89,1 milhões. Um ano antes, eram 70,4 milhões.
O grupo revelou ainda que esse montante atingiu a marca inédita de 90 milhões no mês pretérito. Outrossim, o banco conseguiu aumentar o nível de utilizadores ativos, de 81,6% para 82,8% do totalidade.
Assim, a receita por cliente, que tinha sido de US$ 7,90 por cliente no terceiro quarto de 2022, subiu para US$ 10 cada no trimestre pretérito. Com isso, as receitas totais do trimestre subiram 53% diante de mesma lanço de 2022, para US$ 2,137 bilhões.
A carteira de crédito do grupo atingiu US$ 15,4 bilhões em setembro, aumento de 48% em 12 meses.
Ele destacou o negativo do período foi o índice de inadimplência supra de 90 dias, que subiu pelo sétimo trimestre sucessivo na base sequencial, atingindo 6,1%.