O mercado de criptomoedas funciona 24 horas por dia e sete dias por semana, e essa particularidade do setor vem colocando pressão nas bolsas de valores mundiais fora, que normalmente funcionam de segunda a sexta em hora mercantil. Por conta disso, a Bolsa de Valores de Novidade York (NYSE) está analisando uma vez que pode usar a tecnologia criptográfica para melhorar aspectos do ecossistema tradicional, mormente uma segmento de ressarcimentoa instituição que registra as liquidações e registros de títulos.
“Há diversas conversas em curso e estamos muito satisfeitos com as interações. Obtivemos opiniões francas e estamos dando o próximo passo agora”, disse Lynn Martin, presidente da NYSE, em participação nesta quarta-feira (29) na Consensus, maior feira de criptoativos do mundo, que ocorre nesta semana em Austin, nos Estados Unidos.
Segundo Lynn, é hora de implementar inovações nos ciclos de resgate ressarcimento está se movendo mais rápido, o blockchain pode ajudar. Até antes de 2017, por exemplo, o tempo de liquidação estava fixado em D+3 – ou seja, se uma pessoa vendesse uma ação, teria que esperar três dias para receber o verba. Naquele ano passou para D+2 e só em 2024 para D+1.
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“Uma tecnologia que suporta criptomoedas, especificamente uma blockchain, é uma ótima tecnologia. E, obviamente, é alguma coisa que a indústria continuará observando para ver uma vez que pode ser utilizado para tornar a liquidação mais eficiente e transparente”, disse o executivo.
Novo resultado criptografado
No evento, Lynn também disse que a Nyse planeja listar opções de Bitcoin (BTC). O novo resultado vai incluir o índice CoinDesk Bitcoin Price Índice (XBX).
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Apostar no mercado de derivativos de criptomoedas é uma tendência no mundo todo. No mês pretérito, uma bolsa de valores brasileira disponibilizou para os investidores locais os primeiros contratos futuros de Bitcoin (BITFUT) regulamentados. No primeiro mês de funcionamento, eles romperam a marca dos R$ 10 bilhões em negociações.