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O dispêndio invisível para a economia – Investe Alcance

por João P. Silva
economia invisível - dia das mulheres

(Imagem: Canva Pro/ Jacob Lund)

Trabalhar, limpar, passar, cuidar… quantos verbos cabem no dia de uma mulher? As múltiplas jornadas são a veras de grande secção da população feminina, não só no Brasil, porquê no mundo, e elas afetam direta e indiretamente a economia dos países.

Em um estudo realizado pela Instalação Getúlio Vargas (FGV), divulgado em novembro de 2023, caso os fainas domésticos realizados pelas mulheres fossem valorados, o Resultado Interno Bruto (PIB) do Brasil teria um acréscimo de 13,4%.

A pesquisa ainda aponta que as mulheres gastam 20 horas semanais com fainas domésticos, enquanto os homens gastam exclusivamente 11.

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Rotina tripla das mulheres aumenta desigualdade salarial

Essa temática foi a tarifa principal da pesquisa realizada por Claudia Goldin, ganhadora do último Nobel de Economia, em 2023. Em seu estudo, a professora da Universidade de Harvard constatou que a responsabilidade pela moradia e família atribuída a mulher aprofundam as desigualdades no mercado de trabalho.

Suas pesquisas sobre a temática ao longo dos anos levantam a tese de que pessoas que possuem mais tempo livre para se dedicarem ao trabalho ou seja, podem trabalhar à noite, nos finais de semana, nas férias, fazer horas extras  são bonificados por isso. Naturalmente, mulheres acabam sendo prejudicadas nesse sentido, segundo Goldin, por conta das tarefas a elas atribuídas historicamente.

A consequência disso, para a técnico em finanças pessoais da Creditas, Andressa Costa, é justamente a disponibilidade reduzida para investir no seu desenvolvimento profissional, estudos e aprimoramentos na curso. Desta forma, a mulher se vê despreparada para o mercado de trabalho.

“Porquê as mulheres precisam destinar horários aos filhos e demais fainas, sobra pouco tempo para fazer uma especialização ou outros cursos que possam trazer mais capacitação para concorrer a uma promoção ou uma vaga melhor”, exemplifica a técnico.

De combinação com os dados do IBGE, as mulheres recebem salários 22% menor em conferência com os homens. A diferença salarial aumento, principalmente, quando o incumbência ocupado é mais cimeira. Mulheres chegam a receber tapume de 34% menos em relação ao gênero oposto.

Quando disposto na perspectiva racial, a discrepância é ainda maior, mesmo no comparativo entre mulheres. A média salarial da mulher negra é de R$ 1.948, o que equivale a 62% do que as mulheres brancas ganham, segundo a pesquisa do Instituto Brasiliano de Economia, o FGV Ibre.

Mães são as mais prejudicadas no mercado de trabalho

Quando a mulher decide ter filhos, essa veras fica ainda mais difícil. Nos estudos de Goldin, a diferença salarial e de oportunidades se mostram inversamente proporcionais, além dos danos às suas carreiras que perduram por mais ou menos uma dezena em seguida darem à luz.

Com uma filha que acabou de completar um ano de vida, Giuliana Mayumi Miyashita tem sentido os impactos no seu dia a dia. Sem nenhuma flexibilidade na sua rotina, por conta da sua graduação de trabalho porquê enfermeira, cuidar da moradia, da primogênita, além de dois trabalhos extras, tem sido exaustivo.

“Confesso que me sinto muito cansada. Mas é a premência para nos manter no estilo de vida que optamos por ter”, expressou Miyashita.

De combinação com uma estimativa feita pela economista Brena Paula Magno Fernandez, professora da UFSC (Universidade Federalista de Santa Catarina) e coordenadora do Núcleo de Estudos em Economia Feminista, a pedido do Universa, da Uol, para um trabalho que cumpra as funções de uma mãe foram considerados os trabalhos de babá, empregada doméstica, cozinheira e motorista , o salário mínimo seria de R$ 7.392.

A enfermeira relata que ainda conta com o auxílio do marido para as tarefas diárias e que, por trabalhar no mesmo tipo de graduação que nem ela, acabam tendo uma dinâmica corrida. “Na secção da moradia ele ajuda também, mas acabo fazendo mais coisas, principalmente a secção de comida, pois ele não cozinha”, explica.

No caso das mães solos, o buraco é mais embaixo. Essas mulheres chegam a receber 39% a menos do que homens casados.

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Além das discrepâncias salariais e as suas diversas jornadas, ao final do dia, a mulher ainda precisa fazer com que conta feche.

A técnico em finanças pessoais acredita que a ensino financeira para a mulher nesse processo é principal para que ela entenda suas potencias e porquê governar o seu tempo e moeda.

“Eu sempre falo que ensino financeira faz um ‘despertar’ na vida das pessoas. Sua visão muda para as coisas e você passa a enxergar detalhes e a pensar melhor nas decisões que você toma no seu dia a dia”, aponta Costa.



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