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O mercado de crédito para infraestrutura não é um “ano dourado”, diz AZ Quest

por João P. Silva
O mercado de crédito para infraestrutura não é um “ano dourado”, diz AZ Quest

No mercado de crédito privado, as possibilidades de financiamento de projetos de infraestrutura podem ser o “grande isca” para investidores, na visão da gestora AZ Quest. Ao contrário de setores que sofreram com restrições para emissões de títulos neste ano, os papéis de infra ganharam ainda mais espaço.

“Infraestrutura não é seu ‘ano de ouro’, na contramão de agronegócio e imobiliário. “Não teve restrição, teve uma ampliação de lastro”, disse Samuel Cordeiro dos Santos, gerente de infraestrutura da AZ Quest, durante evento da TAG Investimentos nesta quarta-feira (15).

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Os lastros (garantias) permitidos para operações de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e do Agronegócio (CRAs), além de Crédito do Crédito do Agronegócio (LCAs) e Imobiliário (LCIs), foram limitados no preço do ano pelo Parecer Monetário Vernáculo ( CMN).

Paralelamente, as debêntures de infraestrutura, que oferecem o favor fiscal para a empresa emissora e não para os investidores, foram regulamentadas saindo do setor de petróleo e gás, mas abandonando outros uma vez que o de infraestrutura social, com projetos voltados para prover serviços de saúde e ensino pública e gratuita. “Isso indica uma priorização do Governo, do capital privado e que antes não via atratividade nessa classe de ativos”, destacou Santos.

O executivo da AZ Quest lembrou que uma parcela que mais cresceu, nos últimos anos, em termos de investimentos em infraestrutura no Brasil foi privada e que cada vez mais o Estado vai precisar dessa taxa, o que poderia aumentar o número e o volume das emissões ligadas ao setor.

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Sem alterações no pequeno prazo

Posteriormente as mudanças implementadas pelo CMN, o mercado não espera novas medidas para restrição de emissões de crédito privado no pequeno prazo. Gustavo Rodrigues da Cunha, sócio-fundador da Ceres Investimentos, que participou do mesmo evento, acredita que houve um “freio de método” necessário e que o mercado de CRAs já está muito consolidado, o que não exigiria novas moedas no pequeno prazo.



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