A semana passada foi marcada por dados de serviços e varejo no Brasil, que registraram subida no mês Nos EUA, a atividade econômica mostra resiliência, com progressão nas vendas no varejo e na produção industrial. Nos próximos dias, o destaque fica para a divulgação dos primeiros dados de inflação de 2024, com IPCA-15. Lá fora, os indicadores de atítiva dominarão agendas, com destaque para a primeira prévia do PIB do quarto trimestre nos EUA.
O dia mais movimentado da semana será sexta-feira, que contará com a apresentação do IPCA-15 de janeiro. A estimativa do Bradesco para a data é de 0,46% do avanço.
“Esperamos um aumento mensal de 0,40%, com aumento nos preços dos vitualhas em moradia e preços industriais (inda refletindo o termo dos descontos da Black Friday). A taxa anual de verosimilhança cairá para 4,6%, diante de 4,7% em dezembro. Vale evidenciar que o aumento mensal do IPVA é principalmente importante nesta divulgação, pois a variação se repetirá nos próximos 12 meses (esperamos aumento mensal de 0,03%; 0,35% ao ano)”, considera a equipe econômica do Itaú .
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Antes disso, a semana começa com o Monitor do PIB apresentado pela Instalação Getúlio Vargas (FGV), além dos dados semanais do relatório Focus e da balança mercantil. Na terça-feira, a FGV atualiza o índice de preços ao consumidor (IPC) da semana e, no dia seguinte, o Banco Médio divulga os dados semanais de Fluxo Cambial e a Confederação Vernáculo das Indústria (CNI) apresenta a Sondagem Industrial de dezembro.
Na quinta-feira, será apresentada a pesquisa de Sondagem do Consumidor, da FGV, e uma nota à sentimento sobre o setor extrínseco, com dados de dezembro, pelo Banco Médio. O Bradesco estima queda de US$ 1,8 bilhão no último mês. Fechando na semana, a FGV divulgará o INCC-M de janeiro e os dados de construção de janeiro. O setor será foco também dos números apresentados pela CNI de dezembro. O Banco Médio apresentou notas sobre política monetária e operações de crédito.
Durante essa semana, mas ainda sem dia definido, serão divulgados os dados de arrecadação de impostos e contribuições de dezembro, com previsão de R$ 224,8 bilhões pelo consenso LSEG. Já tem um projeto de R$ 229,5 bilhões. O Tesouro apresentará o resultado primordial do Governo, com estimativa de déficit de R$ 119 bilhões no Bradesco, que consta no relatório mensal da dívida pública federalista.
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No campo político, com o Congresso ainda em recesso, o foco se volta para a MP 1.202, que restabelece o pagamento de contribuições previdenciárias. A decisão final sobre o tema, no entanto, deverá ser tomada unicamente em seguida o termo do recesso legislativo, em 1º de Fevereiro. O governo negocia uma aprovação pelo menos parcial, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se posicionou de forma contrarária na sexta-feira e garantiu que a proposta será rejeitada.
Temporada de resultados e PIB nos EUA e decisão de juros na Europa
A semana será marcada pela divulgação de dados do PIB nos EUA e de atividade econômica ao volta do mundo. Na temporada de resultados de Wall Street, gigantes da tecnologia uma vez que Tesla, Microsoft, Verizon, IBM e Intel divulgarão seus resultados no dia seguinte.
Os EUA abrem a semana com a apresentação de indicadores antecedentes do Conference Board, com dados de dezembro. O destaque da semana será o PIB do quarto trimestre, estimativa de consenso LSEG de 1,9% em relação ao trimestre, que será apresentada na quinta-feira.
Na sexta, conheceremos os dados de renda pessoal de dezembro, com estimativa LSEG de subida de 0,3% na conferência mensal, e de gastos pessoais, com projeção LSEG de subida de 0,4% em relação a novembro. No mesmo dia, o Deflator do PCE de dezembro será divulgado pela BEA.
O foco da semana, na Europa, será uma decisão de juros do Banco Médio Europeu na quinta-feira. A expectativa é que haja, pela terceira vez, manutenção em 4,50%. No mesmo dia, a Alemanha traz sua pesquisa de sentimento econômico de janeiro, com previsão LSEG de 86.
Antes, a Zona do Euro apresenta os números de confisco do consumido de janeiro na terça-feira. No dia a seguir, o protagonismo será para os índices PMI S&P Global tanto compostos quanto a indústria da transformação. A Alemanha, com estimativa LSEG de 44, o Reino Unificado e o conjunto europeu apresentarão seus números dos dois indicadores.