A primeira “Super Quarta” do ano, com decisões de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Médio e do FOMC (Federalista Open Market Committee, do Federalista Reserve), promete manutenção das taxas lá fora e namoro cá no Brasil. Nessa semana, também teremos divulgação de dados do mercado de trabalho tanto cá quanto nos EUA. Aliás, o pregão inicial dos resultados do quarto trimestre de 2023 virá com o pregão do balanço do Santander (SANB11), na quarta-feira (31). Banco Pan (BPAN4) e BR Partners (BRBI11) divulgaram resultados no dia 1º de fevereiro.
Por cá, a aguardada decisão sobre o novo patamar da Selic será publicada a partir das 18h30 (Horsário de Brasília) desta quarta-feira, o consenso do mercado é que haverá um namoro de 50 pontos base do imposto, chegando a 11,25% ao leste. A redução foi antecipada na ata do Copom da última decisão, o que reforça a previsão de reduções da mesma magnitude nas próximas reuniões.
Antes disso, a Instalação Getúlio Vargas (FGV) divulgará a pesquisa da indústria de janeiro e a balança mercantil com dados semanais será apresentada, na segunda (29). Nesta terça-feira (30), a FGV traz o levantamento dos serviços de janeiro e o índice universal de preços (IGP-M) de janeiro, com estimativa do Bradesco de aumento de aumento de 0,15% na verificação mensal. O principal oferecido do dia, no entanto, será o relatório do Caged, com os números de geração de trabalho formal de dezembro. A expectativa de consenso do LSEG é de menos 370 milénio.
Download gratuito
Guia Onde Investir 2024
Descubra as melhores oportunidades para lucrar e se proteger em 2024
No quarto dia, além da decisão do Copom, será apresentada à Pnad Contínua do Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE), com projeção de taxa de desemprego LSEG de 7,6%. O Banco Médio divulgará também os dados semanais de fluxo cambial.
“Ajustado sazonalmente, o Caged provavelmente chegará a 153 milénio, diante de 120 milénio no mês anterior. Em relação ao desemprego, esperamos que suba para 7,6% (de 7,5%), mas permaneça sólido em 8,0%, com ajuste sazonal. Por termo, estimamos um propagação de +0,6% mês/mês ajustado sazonalmente (-0,1% ao ano) para a produção industrial, com o segmento de mineração/extrativismo expandindoindo 0,9% mês/mês ajustado sazonalmente (+12,6% ao ano) e o setor industrial avançando 0,2% mês/mês ajustado sazonalmente (-3,2% ao ano)”, considera a equipe econômica do Itaú sobre os dados que serão apresentados na semana.
A semana seguinte será agitada, com a apresentação do índice PMI da indústria de transformação de janeiro pela S&P Global na quinta-feira, será encerrada com os dados do índice de preços ao consumidor da Instalação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) da pesquisa industrial mensal IBGE.
No campo político, o movimento seguirá mais lentamente pelo recesso legislativo até o início de fevereiro. As atenções seguem com a medida provisória que limita as isenções fiscais sobre a folha de pagamento e a primeira reforma do imposto de renda. As alterações podem furar a tributação de dividendos, além de apresentações nas faixas mais baixas do tributo. Há, ainda, expectativas sobre a divulgação de mais detalhes do programa “Novidade Indústria Brasil”.
Continua depois da publicidade
A decisão do FOMC sobre o mercado de trabalho
A agenda económica continua agitada no exterior, tal porquê foi a semana marcada pela divulgação da decisão da taxa de rendimento do Fed no FOMC, dos dados do mercado de trabalho e da prolongação da temporada de resultados de Wall Street. Entre os principais balanços apresentados na semana passada estão algumas das “Magnificent Seven”, as principais empresas tecnológicas do S&P 500 que têm sido responsáveis por grande segmento do desempenho do índice, porquê Meta, Alphabet, Amazon e Apple.
Os EUA começaram a semana com a apresentação dos dados sobre a crédito dos consumidores do Conference Board referentes a janeiro, na terça-feira, e na terça-feira, o questionário ADP vai gerar vagas de trabalho no setor privado, com a LSEG a prever 135 milénio novas vagas.
Todos os olhares de quarta se voltarão para a decisão de juros do FOMC, que estão sendo de manutenção dos juros no pausa real de 5,25-5,50%. Mais importante que uma decisão em si seja uma verdade coletiva de Jerome Powell logo depois o pregão, pois poderá indicar quais serão os rumores do Federalista Reserve. Porquê apostas, hoje, estão na redução das taxas na reunião de 1º de maio de 2024, com 51,2% de verosimilhança segundo a instrumento CME FedWatch. Sobre a mudança na reunião do dia 20 de março, porquê as projeções são mais prevalentes, com 52,6% de chances, uma expectativa de manutenção.
Além de observar a decisão e as declarações do presidente do Federalista Reserve, a quinta-feira será marcada pelos números semanais de pedidos de apuido desemprego e os dados do índice ISM da indústria de transformação de janeiro. A semana se encerra com os principais dados do mercado de trabalho dos EUA: a variação da folha de pagamentos (payroll), com expectativa LSEG de 168 milénio novas vagas de trabalho, a taxa de desempenho, com projeção LSEG de 3,8%. Será apresentado, ainda, o índice de confirmação da Universidade de Michigan, com projeção do consenso LSEG de 78.8.
O foco da semana, na Europa, será a apresentação do PIB do quarto trimestre da Alemanhã e da Zona do Euro, na terça-feira. No dia a seguir, a Alemanha apresenta seu índice de preços ao consumidor de janeiro, com previsão LSEG de progressão de 0,3% na verificação mensal.
Na quinta-feira, o PMI S&P Global Industry Transformation Índice será publicado na Alemanha, no Reino Unificado e na Zona Euro. A Zona Euro apresentará também o índice de preços ao consumidor relativo a janeiro, prevendo-se uma queda de 0,3% na taxa de desemprego mensal. A China acabou de ter a divulgação do Índice PMI S&P Global da indústria de transformação, na terça-feira, mas segue sem indicadores maiores.