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O que é aluguel fixo incentivado?

por João P. Silva
O que é aluguel fixo incentivado?

O mundo dos investimentos de renda fixa é bastante largo. Por fim, existem diversos produtos e classificações. São os produtos prefixados, pós-fixados, híbridos. Mas não para por aí. Você sabe, por exemplo, o que é renda fixa incentivada?

Mas antes de respondermos a essa questão, vale observar que o investimento em renda fixa é essencialmente o préjto de numerário por secção do investidor para um tomador, com uma taxa de juros e um prazo predefinidos. “Essa modalidade de investimento pode ser definida uma vez que incentivada ou não. E a diferença entre ambos se dá principalmente pela tributação dos rendidos”, explica Vinícius Rodrigues, Profissional em Investimentos CEA do Grupo Fractal

O que é aluguel fixo incentivado?

Portanto, basicamente, patente aluguel fixo incentivado, os investimentos são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. Encontrei não incentivado há incidência de IR, que varia entre 15% e 22,5% sobre os rendimentos.

Estes são os principais produtos que fazem secção da renda fixa que não precisam remunerar imposto de renda:

  • Debêntures incentivadas;
  • Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA);
  • Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI);
  • Letras de Crédito Imobiliário (LCI);
  • Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).

“Esses produtos, de forma simplificada, representam empréstimos que as empresas tomam para financiar suas operações, concordando em remunerar juros aos investidos ao longo do tempo”, disse Rodrigues.

Por dentro dos investimentos de aluguel fixo livre de IR

Simples que é muito importante saber mais sobre cada um desses produtos. Por fim de contas, essa é a melhor forma de você ser mais patente nas escolhas dos investidores ativos que farão secção de sua carteira.

Desta forma, é importante saber que LCI e LCA são títulos de dívida emitidos por instituições financeiras. “Portanto, o banco captará os recursos do investidor, emitindo os títulos. Posteriormente, o valor captado pelo banco será reembolsado às empresas que necessitam desses recursos para investir nos setores imobiliário ou agrícola”, explica Melvin Mello, assessor de investimentos da Rio Capital.

Inclusive, esses investimentos, por serem emitidos por instituições financeiras, contam com a segurança do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Assim, o FGC garante o recebimento de numerário por secção do investidor, até R$ 250 milénio por CPF, em caso de insolvência ou liquidação extrajudicial da instituição financeira.

Crédito privado sem IR

Já os CRAs e CRIs são ativos de renda fixa incentivados emímitos por empresas securitizadoras com a intenção de serem financiadores ativos ligados aos setores agrícolas e imobiliários. “Dentro de crédito privado também temos as debêntures incentivadas, que são debêntidas por empresas em troca de um imposto para captação de recursos para projetos de infraestruturadas”, conta Mello.

Vale saber, aliás, que esses ativos não têm garantia do FGC. E isso acaba trazendo um maior risco ao investir nesses produtos.

“O que acontece é que isso atrai investidores e capta recursos, pois as empresas oferecem taxas de juros mais altas do que pagam pelos títulos emitidos pelas instituições financeiras. Portanto, mesmo oferecendo uma rentabilidade maior, os investimentos nesses produtos estão sujeitos a um risco maior na elaboração com os títulos garantidos pelo FGC”, explica Vinícius Rodrigues.

Benefícios de investir em renda fixa sem cobraça do Leão

Portanto, seja com ou sem a proteção do Fundo Garantidor de Crédito, invista nessa categoria de ativos tem evidente suas benfeitorias.

“Os benefícios de investir em renda fixa que não recolhemos Imposto de Renda incluem a possibilidade de obter uma remuneração atrativa. Que muitas vezes é superior ao oferecido por investimentos tradicionais de renda fixa, uma vez que os títulos do Tesouro Direto. Aliás, a autorização de Iposto de Renda pode aumentar ainda mais a rentabilidade líquida do investimento”, afirma Fabrício Gonçalvez, CEO da Box Asset Management.

Sem olvidar, evidente, das benfeitorias da renda fixa tradicional, uma vez que ordinário risco e previsibilidade de rendidos.

Quais são os riscos?

Embora os investimentos em renda fixa, inclusive os incentivados, sejam geralmente considerados menos arriscados do que os investimentos em renda variável, é importante padrão alguns pontos não tão positivos.

“O primeiro é o risco de crédito, associado à possibilidade de o emissor do título não executar suas obrigações de pagamento”, diz Rodrigues. Mas importante observar que esse problema se dá em CRAs, CRIs e debêntures incentivadas. Já que esse não pode ser a proteção do FGC.

O segundo risco, de entendimento com o técnico em investimentos, é o de mercado, que se refere a possíveis alterações nas taxas de juros e seu impacto no valor dos títulos. “Se a taxa de juros aumentar, o valor dos títulos tende a desabar, e vice-versa”, conta.

Por término, há risco de liquidez. Essa é a possibilidade de o investidor não conseguir vender o título no mercado secundário. Isso caso precise do numerário antes do prazo de vencimento, ou seja necessário vender-lo a um valor significativamente aquém do valor de mercado.

Qual o melhor resultado para cada perfil de investidor?

Muito, agora você já sabe que é renda fixa que não paga IR, prós e contras, é hora de partir para a prática.

Por isso, pedimos aos especialistas que indiquem quais são os melhores investimentos para a carteira de cada perfil de investidor. Veja só:

Conservadores de olho no FGC

Para investimentos mais conservadores, é fabuloso que uma parcela significativa de sua carteira esteja em produtos que oferecem maior segurança e previsibilidade de retorno, uma vez que LCIs e LCAs.

Sem pensar que esses ativos possuem garantia do FGC.

“É importante, no entanto, ter o zelo de não passar o limite de R$ 250 milénio investidos na mesma instituição financeira”, alerta Vinícius Rodrigues.

Moderados devem ariskar um pouco mais

Um investidor com perfil moderado pode buscar um equipamento na carteira, distribuindo alocações de forma semelhante entre títulos emitidos por instituições financeiras e por empresas.

“Por isso, é verosímil investir em uma combinação de produtos de renda fixa livre de IR, uma vez que as debêntures incentivadas e os CRAs e CRIs. E assim obter uma maior diversificação da carteira e um potencial de retorno mais ressaltado”, comentou Fabrício Gonçalvez.

Arrojados em procura de maior retorno

Para o perfil avançado, os melhores produtos de renda fixa isentas de IR são aces que oferecem uma maior rentabilidade.

“Mesmo que isso envolve um risco maior, uma vez que as debêntures incentivadas de empresas com boa saúde financeira e os CRAs e CRIs de emissores muito valenciados”, finaliza Gonçalvez.



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