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O que esperar do PIB que será divulgado na próxima terça?

por João P. Silva
O que esperar do PIB que será divulgado na próxima terça?

As atenções serão exclusivamente externas para o desempenho do PIB na semana que vem. Na próxima terça-feira, o resultado da economia no primeiro trimestre será revelado. Saiba o que espera do PIB no período e quais setores devem ser padronizados.

A Perceptibilidade Financeira traz análises do mercado para tentar antecipar os dados oficiais.

A expectativa é de mais uma exemplar da resiliência do consumo e do aluguel. Aliás, é aguardado o lucro em investimentos. Nesse sentido, há uma perspectiva de fortalecimento da formação de capital no país.

Entenda melhor esses e outros pontos.

PIB 2024: pontos positivos da demanda no primeiro trimestre

O economista Gabriel Couto, do Santander, destaca o “impulso no consumo das famílias”. Isso por conta do “mercado de trabalho resiliente e grande pagamento de dívidas precárias”.

Nesse sentido, ele avalia que depois de uma tendência de estabilização é uma atualização do PIB no primeiro trimestre de 2024. A projeção do Santander é de desenvolvimento de 0,8% para o primeiro trimestre.

Assim, a expectativa do banco é que o consumo das famílias aumente 1,7% em relação ao trimestre anterior, “devido ao recente aumento da renda”.

Ao mesmo tempo, o Bradesco prevê subida de 2,8% no consumo das famílias no primeiro trimestre de 2023.

“A recuperação do aluguel, o nível de tarefa e a aceleração do crédito ajudam a explicar esse bom resultado”, diz a economista Myriã Bast, do Bradesco.

O que esperar do PIB não que diz reverência aos investimentos?

Para Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, o maior destaque é um supino investimento, com a formação de capital bruto subindo 5% em relação ao quarto trimestre de 2023 em seu projeto.

“Faz tempo que não tem uma subida deste tamanho. Seria subida de 2,2% em relação ao primeiro trimestre do ano pretérito”, diz o economista. Nesse sentido, previa desenvolvimento de 0,6% frente ao 4T23.

Já o C6 vê um PIB crescente em 1% no trimestre contra o trimestre imediatamente anterior. Tábém com destaque para formação bruta de capital fixo, além do consumo das famílias.

“Logo, os investimentos em máquinas e equipamentos devem subir perto de 1% no ano”, diz Claudia Trigueiro, economista da C6.

Ela destaca que o desenvolvimento anual deve ser sustentado “muito em função dessa fardo do primeiro trimestre” contra a perspectiva de resultados menos positivos nos próximos trimestres.

Destaques da oferta PIB 2024 no primeiro trimestre

Aliás, do lado da oferta, Couto, do Santander, destaca a “imposto positiva da cultura” para o bom pequeno da economia.

A expectativa do Santander é “um salto na produção agrícola” de 11,1% em relação ao trimestre anterior.

Outras percepções para o agro

Myriã, do Bradesco, destaca que o agro cresceu bastente no ano pretérito, com a supersafra, “e agora sua imposto será menor”.

O Bradesco espera redução de 1% no primeiro trimestre de 2023.

“Apesar da redução, essa safra ainda deve ser uma das maiores da nossa história”, destaca a economista.

Já o Itaú BBA prevê que o setor agropecuário deverá ter queda de 2,2% (na presença de 0,0% no 4T23). O banco prevê que o indicador tenha desenvolvido 0,7% na margem, com ajuste sazonal. Na conferência anual, a expectativa é de 2,3%.

PIB 2024: Saiba o que esperar do setor de serviços no primeiro tri

O Itaú BBA tem destaque para a aceleração do setor de serviços, que, de harmonia com as estimativas do banco, deve apresentar subida anual de 2,9% (na presença de 1,9% no 4T23).

A indústria deveria ter registrado desenvolvimento de 2,3% na mesma conferência (antes de 2,9% no 4T23).

Nesse sentido, o desenvolvimento deve ser “mais vantagoso aos setores cíclicos da economia”, com serviço em destaque, entetanto que o agro pode ter sublimidade mais modesta. “O que é saudável”, avalia Igor Cadilhac, economista do PicPay

“Quando olhamos todas as aberturas no tri contra tri, também esperamos um desenvolvimento dessazonalizado de 0,1% na indústria, de 0,5% nos serviços e de 8,9% na agropecuária. É importante lembrar que o agro sempre é mais possante no primeiro trimestre do ano por conta da safra”, diz o economista, que projeta desenvolvimento de 0,6% feito ajustes sazonais. Comparado com o mesmo trimestre do ano pretérito, a subida do PIB deve ser de 2,1%.

Impactos negativos

O Santander prevê que as contribuições negativas virão do desempenho da indústria e do setor extrínseco.

Assim, segundo o Bradesco, o terminal Selic mais supino que o esperado em 2024 (10,5%) não deve trazer impactos ainda para nascente ano. Mas, sim, para 2025, quando a taxa básica deverá desabar para 9,5%.

“Esse patamar mais restritivo nos levou a uma revisão baixista de desenvolvimento para o ano que vem, de 2,0% para 1,5%.” Por outro lado, para nascente ano, os efeitos são menores, porque há uma defasagem entre a Selic definida pelo BC e os efeitos na economia”, destaca Myriã.

Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, concorda que as mudanças no projeto Selic do ciclo final para nascente ano “não mudam praticamente zero” em relação ao PIB.

“Dessa maneira, as decisões do PIB para nascente ano já estão praticamente contratadas. Se houver impacto, é para o último trimestre. Pode desacelerar um pouco em 2025”, avalia.

Projeções para o segundo trimestre

Olhando um pouco mais primeiro, o Santander prevê desaquecimento da economia, “devido à desaceleração do impulso fiscal e aos impactos negativos das enchentes no Sul”, segundo Couto.

Assim, o economista diz que a Selic mais subida do que esperava inicialmente “representa um risco” para o desempenho da economia brasileira no segundo semestre de 2024, “mas continuamos a ver resultados positivos”, diz Couto.

Da mesma forma, para o ano, o Santander espera um desenvolvimento do PIB de 2%.

Assim, para o Bradesco, se houver uma frustração com o consumo, um dos motores dos últimos trimestres, será preciso reavaliar as projeções, “que seguem indicando um desenvolvimento supra de 2% neste ano”, diz Myriã.



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