Na semana passada, uma curva de juros encerrou em ligeiro queda, com os vértices por muito tempo apresentando uma subida em seguida as decisões de juros.
Segundo report semanal do time de correção de aluguel sim XP Investimentos, o movimento se deve à Super Quarta, que apresenta dois discursos diferentes nos países. No Brasil, o tom foi mais duro, indicando uma redução nos cortes, entetangu nos Estados Unidos, foi adotado um tom menos conservador.
Sem crédito privado, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em ligeiro queda. Segundo o relatório, nesta quinta-feira (21), o índice IDEX-DI caiu para 1,84% contra 1,87% na semana passada.
Quanto ao prêmio das debêntures isentas, os analistas de renda fixa indicam manutenção da tendência de fechamento dos spreads em seguida a queda relevante das taxas no final de fevereiro por conta da novidade Solução do CMN.
O fluxo médio de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 813 milhões, R$ 810 milhões em debêntures incentivadas, R$ 204 milhões em CRIs São R$ 347 milhões CRAs.
O que mexe com a renda fixa nesta semana?
A semana se inicia com o IPCA-15 referente a março e ao ata do Copom, na terça-feira (26). Os investidores devem permanecer atentos ao tom do documento, já que o expedido pós-reunião foi mais duro do que o esperado.
Na quarta-feira (27), o mercado aguarda o IGP-M de março e, na quinta-feira (28), o Relatório Trimestral de Inflação e Taxa de Desemprego no Brasil. O feriado de sexta-feira santa data da semana, sem nenhum indicador para o dia.
Já na agenda internacional, os Estados Unidos iniciam uma semana com indicadores adversos para o setor imobiliário, e o restante segue com dados que saem semanalmente.
Na quinta, sai o índice habitual de pedidos semanais por seguro-desemprego, e na sexta (29), o Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE, na {sigla} em inglês), sendo o maior indicador e foco para a semana.
*Com Vitória Pitanga
