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o que muda para o mercado com o RJ nos EUA?

por João P. Silva
o que muda para o mercado com o RJ nos EUA?

A Gol (GOLL4) anunciou no término da tarde da última quinta-feira (25) ter entrado com pedido de Chapter 11 (similar à recuperação judicial) nos EUA, em um movimento que não soprendeu o mercado, uma vez que rumores de que teriam esse pedido já movimentovam as ações desde a semana passada.

Diversos analistas de mercado, no entanto, revisaram suas projeções para as ações da companhia aérea e também para possíveis outras empresas afetadas em seguida o proclamação, também levando em conta mais detalhes informados pela companhia com o pedido confirmado.

Junto com a proclamação do Capítulo 11, a Gol também anunciou um compromisso firme de US$ 950 milhões em financiamento na modalidade devedor em posse (DIP) (financiamento comumente utilizado em processos do RJ nos EUA), aguardando aprovação judicial.

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Em meio a esses acontecimentos, o Bradesco BBI impediu a recomendação para as ações da Gol de neutro para desempenho subalterno (desempenho aquém da média do mercado, equivalente à venda) e cortou o preço-alvo em 90%, de R$ 10 para somente R$ 1 (ou uma queda de 84% antes do fechamento da véspera).

O banco leva em conta, em seu cenário base, que o tribunal de falências dos EUA aceitará o pedido do Capítulo 11 da Gol, uma vez que cassura com a Latam Airlines Brasil em 2020. No entanto, no término do dia, o saldo de aproximadamente R US$ 25 bilhões em reesturação de passivos provavelmente diluirão os cionistas minoritários devido à conversão de US$ 2,3 bilhões em dívida em patrimônio: 1) US$ 950 milhões de financiamento DIP, 2) US$ 1,2 bilhão relacionados à “nota protegida sênior” ( ESSN) de 2028 e 3) US$ 100 milhões em passivos de arrendamento de aeronaves. Assim, vê-se uma enorme diluição patrimonial de 99%. No setor, prefere Azul (AZUL4), com recomendação superar (desempenho supra da média do mercado, equivalente à compra), com preço-alvo de R$ 38). Já a Latam Airlines recebeu recomendação elevada para equivalente à compra.

O Goldman Sachs, por sua vez, parou de resguardar as ações da empresa em seguida o pedido do RJ nos EUA. A recomendação anterior foi neutra.

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O Citi, por sua vez, acelerou com recomendação equivalente à venda para os ADRs (American Depositary Receipts, ou recibo de ações negociadas nos EUA) da Gol, com preço-alvo de US$ 3.

Para os analistas do banco americano, embora não esteja simples uma vez que leste proclamação pode afetar as percepções dos passageiros, é verosímil que a Azul, com classificação de compra pelo banco, e a participação brasileira da Laram Airlines, com classificação neutra, pacomms ver alguma repercussão de maior demanda deste evento. Já há visibilidade de um potencial IPO da ABRA provavelmente está agora bastante redusa.

O JPMorgan também segue com recomendação aquém do peso (equivalente à venda) para Gol. “O proclamação não é uma surpresa em seguida o fluxo de notícias recentes que indicavam que a empresa estava pensando em entrar com o pedido ou determinar outras alternativas de financiamento. A situação financeira da Gol era frágil, uma vez que a empresa ainda aguardava um convénio mais espaçoso referente aos seus contratos de locação”, avaliaram os analistas.

O banco acredita que o Capítulo 11 também deve ter um impacto ligeiramente positivo para as rivais Azul e Latam Airlines, provavelmente implicando qualquer proveito de participação de mercado para seus concorrentes.



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