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Operadoras poderão ser obrigadas a oferecer planos de saúde individuais

por Abel Ferreira
Operadoras poderão ser obrigadas a oferecer planos de saúde individuais

As pessoas que têm dificuldade em encontrar um projecto de saúde individual poderão ter uma opção caso seja revalidado um projeto de lei que tramita no Senado sobre o tema. Porquê as grandes seguradoras de saúde têm deixado de vender planos individuais, a única opção disponível para o cliente que procura um seguro privado tem sido entrar em planos familiares ou nos chamados planos de adesão.

Mas o PL 1.174/2024, do senador Romário (PL-RJ), obriga as empresas de planos de saúde a oferecer e comercializar planos de saúde individuais aos consumidores. A proposta, que altera a Lei 9.656, de 1998, está aguardando a escolha de um relator na Percentagem de Percentagem de Assuntos Econômicos (CAE).

“Atualmente, as empresas de planos de saúde obrigam, na prática, os consumidores a adquirirem planos coletivos, os quais não contam com garantias importantes aos consumidores e especificação de condições”, afirmou Romário.

Até planos vendidos por um preço inicialmente menor uma vez que sendo individuais, podem ser, na verdade, um projecto coletivo. O problema é que, na hora do reajuste, a novidade mensalidade fica muito supra da praticada em um projecto individual. Por outro lado, os planos individuais podem ter um prazo de carência maior do que os coletivos.

Proteções

O senador carioca também explicou que a vantagem do projeto é a de prometer as duas proteções fundamentais dos planos individuais de saúde que os coletivos não possuem. A primeira é quanto ao reajuste autorizado anualmente pela Escritório Vernáculo de Saúde Suplementar (ANS), que proíbe as operadoras de infligir aumentos maiores do que os autorizados. Outra proteção é que as seguradoras não podem cancelar unilateralmente os contratos sem antes justificar e notificar os consumidores. 

De concordância com o projeto, as operadoras continuariam autorizadas a comercializar planos coletivos, empresariais e por adesão, mas teriam a obrigação permitido de oferecer também a opção de planos individuais aos consumidores. Dessa forma, caberia ao cliente escolher a modalidade que lhe for mais profíquo.

“O projeto garante à população o recta de contratar um projecto de saúde individual, determinando que as operadoras de saúde ofertem, necessariamente, esse resultado ao consumidor”, afirma Romário na justificativa do projeto.

Em 2021, a Percentagem de Transparência e Resguardo do Consumidor (CTFC) aprovou um projeto (PLS 153/17) do ex-senador Reguffe, que tinha o mesmo objetivo. Mas em seguida ser enviada para a Percentagem de Assuntos Sociais (CAS), a proposta foi arquivada.

Com informações da Escritório Senado



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