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Orientação sinalizando empresa no caminho certo, mas ainda com pressão de curto prazo; ações caem 8%

por João P. Silva
 orientação sinalizando empresa no caminho certo, mas ainda com pressão de curto prazo;  ações caem 8%

A Tenda (TEND3), construtora de baixa renda cuja ação subiu 251% no ano pretérito, anunciou ontem à noite (8) as projeções do grupo de vendas líquidas, margem bruta e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, descrédito e amortização) par 2024.

Para a Tenda, a previsão de vendas líquidas fica entre R$ 3,2 bilhões e R$ 3,5 bilhões. Para a Alea, a estimativa é de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões.

Os números foram vistos no universal porquê positivos para os analistas, mas as ações desabaram na B3 nesta terça-feira (9) pós-divulgação do guidance, com investimentos também embolsando os lucros. As ações caíram 8,17%, a R$ 11,01.

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Segundo a XP Investimentos, a projeção de margem bruta ajustada das operações da Tenda indica um cenário mais saudável para as margens em 2024, o que é um sinal positivo de que negócio principal (negócio principal) da empresa não está no caminho evidente com seu processo de recuperação de rentabilidade.

Ou por outra, o guidance de vendas líquidas da Tenda indica uma prolongamento do sólido momento demanda, o que vemos porquê positivo para a visibilidade do desempenho operacional”, diz o relatório do Itaú BBA.

Já Alea é o descarte negativo, na visão da XP. Embora as perspectivas mais fortes para as vendas líquidas sinalizem que os segmentos devem continuar ganhando relevância nas operações da Tenda, os analistas acreditam que os níveis de margem brutal da Alea e o Ebitda ainda sob pressão devem continuar prejudicando os resultados da Tenda no limitado prazo.

Com isso, a XP mantém uma recomendação neutra e preço-alvo de R$ 11,0 para ação da Tenda.

Já o Itaú BBA informou que os números divulgados estão amplamente alinhados com as estimativas em termos de lucratividade e somente um pouco supra da projeção do banco para vendas líquidas.

Dito isso, as novas projeções podem tarar nas expectativas de lucros para 2025 (o consenso do comprador é de R$ 350-400 milhões contra a expectativa do BBA de R$ 285 milhões), embora o banco reconheça que isso foi um tanto antecipado não desempenho recente das ações (queda de 19%) acumulada no ano contra queda de 1% do Ibovespa).

O Itaú BBA mantém classificação de desempenho do mercado (desempenho igual à média do mercado, equivalente ao neutro) e preço-alvo de R$ 17, à medida que continua a encontrar assimetrias de risco-recompensa mais atrativas em outros nomes do setor. A Tenda está sendo negociada a 9,7 vezes Preço/Lucro (PL) para 2024 e 5,2 vezes P/L para 2025, contra os respivos 7,1 vezes e 5,8 vezes da Direcional (DIRR3).

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