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Os 3 erros que os investidores mais cometem, segundo o Nobel de Economia morto hoje (27) – Investe Alcance

por João P. Silva
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Sofreguidão custa custoso: em 2012, Daniel Kahneman alertou clientes da Empiricus dos custos de querer enriquecer rapidamente (Imagem: Reprodução/ Empiricus)

Divulgado por revolucionar o estudo sobre porquê as pessoas investem, ao abordar o tema pelo ângulo da psicologia cognitiva, Daniel Kahneman deixou um verdadeiro receituário de atitudes a serem evitadas por quem deseja investir com sucesso. Kahneman, que recebeu o Nobel de Economia em 2002 pelas contribuições sobre o tema, morreu nesta quarta-feira (27).

Professor emérito de psicologia da Universidade de Princeton, Kahneman visitou o Brasil em 2012, quando proferiu uma palestra para os clientes da Empiricus Research (dona do Investe Alcance). Entre os temas que abordou na ocasião, estão os três erros que os investidores cometem com mais frequência.

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O primeiro e mais óbvio, segundo Kahneman, é comprar e vender ativos na hora errada. Para o Nobel de Economia, esse comportamento está atrelado a outro erro generalidade dos investidores pessoa física: o de encarar cada transação porquê um evento só, em vez de segmento de uma estratégia de investimento de longo prazo.

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Daniel Kahneman: Esqueça o que você prefere na hora de investir

“O jeito racional de investir é ter políticas de investimento e de gestão de risco, em vez de preferências”, afirmou na ocasião. O psicólogo lembrou que, nos Estados Unidos, os investidores profissionais têm um ditado: “lucrar e perder pouco”.

Segundo ele, as pessoas que seguem esse princípio tendem a ter uma perspectiva mais resiliente da evolução de sua carteira de investimentos. “Se lucrar, não será nenhuma maravilha; mas, se perder, também não será um sinistro”, explicou. O importante, para ele, é que, no término da vida, a pessoa que adota esse comportamento tende a ser mais rica do que a que encara perdas e ganhos porquê eventos isolados e, portanto, toma decisões erráticas.

Por término, Kahneman lembrou o vital aos presentes ao evento da Empiricus: investimentos são de longo prazo. Por isso, outro erro generalidade de pessoas físicas é olhar com muita frequência porquê anda o rendimento de sua carteira. Investidores mais maduros e profissionais, de concórdia com ele, tendem a conferir menos vezes o saldo das aplicações financeiras, justamente, porque constroem teses de longo prazo.

“As pessoas que olham com muita frequência para o rendimento da carteira tendem a entrar em pânico e a tomar decisões erradas”, sublinhou. Nos Estados Unidos, segundo Kahneman, essa impaciência reduz o rendimento potencial de uma carteira entre 2% e 2,5% ao ano.

Não parece muita coisa no pequeno prazo, mas basta fazer as contas para um pausa maior, e é verosímil medir quanto a paciência recompensa os investidores menos ansiosos. E, se alguém tem dúvidas sobre a eficiência dessa estratégia,  basta lembrar outro guru das finanças: o megainvestidor Warren Buffett, CEO da Berkshire Hathaway, espargido por manter ações em carteira por praticamente uma vida inteira.

Veja o vídeo em que Daniel Kahneman explica os 3 erros mais comuns dos investidores:

Daniel Kahneman: Ideias mudaram forma porquê Economia é vista

Os insights gerados por suas pesquisas influenciaram diversos aspectos da estudo econômica, abrangendo desde a macroeconomia até o controle de riscos em aplicações financeiras. Kahneman iniciou seus estudos de psicologia cognitiva nos anos 1960, sempre em parceria com Tversky.

Além de artigos acadêmicos, Kahneman é responsável de alguns best-sellers. Entre eles, Rápido e Lentamente: Duas formas de pensar; e Rumor: Uma irregularidade no julgamento humano.

 

 



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