Quando foi convidado para assumir a presidência da Eletrobrás (ELET3)o executivo Ivan Monteiro disse que a oferta veio junto com um evangelizador.
Segundo ele, a proposta era assumida porquê presidente, mas “olhando para os próximos dez anos”. Suas decisões, portonto, deveriam mirar o longo prazo.
De Novidade York, onde participou do Conferência de CEOs do Itaú BBAfórum que reúne presidentes de empresas e investidores, Monteiro caiu à Lucidez Financeira.
Assim, o executivo fez um balanço das transformações que promoveu em quase um ano avante da Eletrobras (ELET3) e dos planos para continuar pagando aos acionistas dividendos bilionários.
Eficiência e dividendos bilionários da Eletrobras (ELET3)
A Eletrobras anunciou, nesta quinta-feira (9), uma distribuição de aproximadamente R$ 1,29 bilhão em dividendos aos seus acionistas, relativos ao resultado do ano de 2023.
“A Eletrobras é uma empresa que ainda vai crescer bastente. Queremos continuar pagando bons dividendos”, disse Monteiro.
Dessa forma, o foco de sua gestão é a simplificação da estrutura do negócio. “A empresa é muito hierarquizada”, diz.
Assim, seu objetivo é também fazer uma mudança na cultura da empresa. “Queremos a Eletrobras mais voltada para o cliente, o que para nós é um pouco muito novo”, conta.
Logo, há ainda uma orientação possante para a procura de eficiência.
Oriente pilar envolve a revisão dos processos internos de melhoria e gestão de ativos.
“Uma empresa foi estatal por muitos anos e estatais não são, necessariamente, eficientes. Olho os ativos da Eletrobrás porquê um portfólio”, diz.
Na prática esta visão implica investir no que dá patente e se desfazer do que dá prejuízo ou não servir mais.
Virilidade renovável
“A gente está num processo agora de venda das térmicas a gás.” É um compromisso de 100% da nossa geração proveniente de fontes renováveis.” No início deste ano, a Eletrobras (ELET3) concluiu a venda da usina Candiota para a Âmbar Virilidade por R$ 72 milhões.
“Também fazemos cruzamentos de ativos”, diz.
Assim, o exemplo, diz ele, é o combinação com a Cemig, em que ativos que eram controlados em conjunto são desmembrados. E passou a ser 100% controlada pela Eletrobras (ELET3).
A Eletrobras pagou à Cemig R$ 593 milhões pelas hidrelétricas de Retiro Reles e Baguari, ampliando sua capacidade instalada operacional em 88,5 megawatts e adicionando ao seu portfólio R$ 202 milhões de Ebitda ({sigla} em inglês para lucro antes de juros, impostos , menoscabo e amortização).
Planos de desenvolvimento da Eletrobras (ELET3)
Segundo Monteiro, o programa de investimentos da empresa para o ano de 2023 gira em torno de R$ 10 bilhões. Para nascente ano, diz ele, a empresa espera repetir esse número.
“A gente participou do último leilão de transmissão e ganhou três lotes que redundaram num compromisso de investimento da Eletrobrás de R$ 5,6 bilhões”, disse.
É por meio de aquisições e improvisação de eficiência que a Eletrobras pretende continuar remunerando seus acionistas.