Os credores da Light reagiram à proposta de recuperação da empresa apresentada pela empresa na madrugada deste sábado (24), e consideram que o projecto é impossível de ser validado pelos detentores de grande volume de crédito, disse ao Pujança de transmissão uma natividade própria para grandes credores da empresa com até R$ 5 bilhões de dívidas que totalizam mais de R$ 11 bilhões.
“Não houve consenso nos currículos, mas mesmo assim, eles apresentaram um projecto que até onde a gente sabe, não conta com o base de nyumo além dos que possuem R$ 30 milénio em créditos”, disse a natividade, que aceitou falar sem ter o nome identificado.
A proposta da empresa prevê que esse grupo receba integralmente seus valores em até 90 dias. Individualmente, os detentores de créditos de menor valor são numerosos: aproximadamente 28 milénio credores, mas em valores respondidos por exclusivamente R$ 300 milhões, montante ínfimo do dutê da companhia.
Segundo esse interlocutor, a empresa precisa reduzir sua alavancagem para R$ 3,2 bilhões, e esse valor será reduzido pelos demais cotistas do empréstimo. Todavia, esse é justamente um dos pontos criticados pelos credores, que avalia a relação de troca apresentada pela empresa uma vez que muito desfavorável. “Estão propondo que o acionista compre uma ação e leva três, entetango o credor leva uma só, não tem exigência”.
Para essa natividade, tendo em vista que posteriormente a renovação da licença ela tera 30 anos, o ideal seria uma proposta mais suave para os tentadores de créditos da empresa, mas que a direção da companhia tem uma proposta que visa quebrar esse grupo para velejar com tranquilidade no horizonte.
Outro ponto realçado é que o projecto apresentado pela Light é extremamente ruim para quem não aceita os termos da conversa. Por proposta da empresa, quem não aceitou a proposta receberá em pagamento único no 15º ano, correspondente a 20% e revisto pelo IPCA. Em enviado divulgado na Percentagem de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informou que, “apesar de essa opção estar prevista no projecto, a Companhia não prevê pagamentos a nenhum credor nestas condições”.
Por outro lado, na avaliação de uma pessoa próxima à Light, e que também aceitou falar sem ter o nome identificado, essa proposta é a mais aderente à veras da companhia, que tem cume passivo a ser reestruturado e está em vias de negociar com o governo uma renovação de sua licença de distribuição de vigor no Rio de Janeiro.
“É um projecto sustentável para a Light fazer jus às suas obrigações”, disse a natividade.
Essa natividade lembra que, dadas as características do negócio da Light, a empresa precisa manter investimentos e manutenção em seus ativos, para evitar penalidades da Sucursal Vernáculo de Pujança Elétrica (Aneel). Aliás, eventuais problemas relacionados à prestação de serviços podem impactar as negociações com o governo justo sobre a renovação da licença.
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