Início » Para Moody’s, Argentina deve ter contração de 3% neste ano; inflação deve desancar 300%

Para Moody’s, Argentina deve ter contração de 3% neste ano; inflação deve desancar 300%

por João P. Silva
Para Moody’s, Argentina deve ter contração de 3% neste ano; inflação deve bater 300%

Diretor-assistente da Moody’s, Juan Fuentes afirmou que a filial de classificação de risco projeta que a Argentina sofra contração de 3% em seu Resultado Interno Bruto (PIB) neste ano. Durante evento virtual sobre a região, Fuentes comentou que há o risco de que o resultado seja ainda pior. A inflação ao consumidor, por sua vez, deve superar os 300% em meados do ano atual, acrescentou.

Fuentes disse que a inflação é impulsionada em secção pela grande desvalorização cambial ocorrida posteriormente a vitória de Javier Milei na disputa presidencial. Ou por outra, a desregulação do governo Milei impulsiona os preços, acrescentou. Sobre a inflação, comentou que “obviamente isso terá um efeito bastante negativo no desenvolvimento”.

Ele afirmou, por outro lado, que pode ter fatores positivos para a Argentina, uma vez que a retomada do setor agrícola, comparando-se com um 2023 em que houve problemas uma vez que secas em secção do país. Ou por outra, posteriormente o auge da depressão econômica, pode ocorrer uma “recuperação bastante poderoso em fins deste ano e no início do ano que vem”.

Oferta Exclusiva

CDB 150% do CDI

Invista no CDB 150% do CDI da XP e ganhe um presente restrito do InfoMoney

O crítico acrescentou, porém, que essa potencial retomada dependeria de que a situação política e social “não piore de maneira sumoso”.

Ao responder a questões, Fuentes notou que o novo governo procura conduzir uma “consolidação fiscal muito agressiva”, de 3% do PIB, com medidas severas uma vez que demissões massivas no setor público e poderoso galanteio nos gastos em universal, inclusive em investimento público. Essa redução nos gastos é uma justificação importante da contração projetada para nascente ano, mas a Moody’s vê a medida uma vez que “acertada”, pela preço de se guerrear o déficit fiscal. Fuentes disse considerar importante que o país passe a ter superávit primitivo nos próximos anos, para conseguir retomar entrada aos mercados internacionais.

O crítico ainda comentou que, na sua avaliação, não deve ocorrer dolarização do país, “ao menos em 2024”. Fuentes acredita que o governo deve adotar medidas pelas quais os agentes econômicos podem ter mais entrada a dólares, em uma processo de “dolarização parcial a longo prazo”.

Continua depois da publicidade

Ano de eleição no México

Diretor de Pesquisa Econômica de América Latina da Moody’s, Alfredo Coutiño comentou no evento sobre as eleições deste ano no México, com disputa também pela presidência em 1º de outubro.

Ele disse que ainda é difícil traçar cenários, mas neste momento há duas alternativas vistas uma vez que mais prováveis. Uma delas é a vitória governista, com uma prolongamento do protótipo vigente nos últimos seis anos, com “maior mediação do Estado, expansão do gasto social”, além de mais gastos em infraestrutura.

Já uma vitória da oposição levaria a uma política de livre mercado, com maior participação do setor privado. Coutiño advertiu que poderia ter acusações de fraudes e protestos, muito uma vez que episódios de violência, no desenrolar do processo eleitoral.

O nome governista na disputa é Claudia Sheinbaum, do mesmo partido de Andrés Manuel López Obrador, o Morena. Ela já foi prefeita da Cidade do México.

A rival será outra mulher, Xóchitl Gálvez, nome escolhido pela Frente Ampla pelo México, coalizão que inclui o Partido da Ação Pátrio (PAN), o Partido Revolucionário Institucional (PRI) e o Partido da Revolução Democrática (PRD).



Fonte

Related Posts

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitar Saiba Mais

Política de Privacidade e Cookies