O Parecer Monetário Vernáculo (CMN) aprovou, nesta quinta-feira (28) um aperfeiçoamento na metodologia de operação da Taxa Referencial (TR) para suavizar seu valor em relação à Taxa Básica Financeira (TBF), conforme nota divulgada pelo Banco Meão. A TR é calculada por meio da emprego de um redutor “R” sobre o valor da TBF. A mudança entrará em vigor em primeiro de julho deste ano.
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O CMN aprovou três alterações: estabelecimento de novos intervalos de referência e valores para os parâmetros “a” e “b” elencados na solução nº 4.624 de 18 de janeiro de 2018; aumento no número de casas decimais desses parâmetros para oito; e utilização da TBF mensal, expressa uma vez que valor percentual ao mês, uma vez que referência para seleção dos parâmetros “a” e “b”, em substituição ao uso da TBF anual.
“No processo de definição dos novos parâmetros, procurou-se manter em valores mínimos a diferença existente entre o resultado da TR pela metodologia aprovada pelo CMN e a TR calculada pela metodologia atualmente em vigor, de modo que a modificação não surtirá maiores efeitos para os usuários da taxa”, explicou em nota.
De concordância com o Banco Meão, as alterações na metodologia de operação da TR são importantes para o gerenciamento de riscos dos entes que estão expostos à taxa, “incrementando a viabilidade e a atratividade da contratação de proteção (hedge) para ativos ou passivos com cláusula de atualização pela TR”, disse.
