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Parlamento da Petrobras

por João P. Silva
Assembleia da Petrobras

O Recomendação de Gestão da Petrobras (PETR4) se reúne hoje para deliberar sobre proposta de distribuição de dividendos extraordinários da petroleira na formação de seu juízo. Nesta quinta (25), serão eleitos, em meio às discussões em vez dos indicados, novos integrantes do juízo, em reunião universal de acionistas.

Os dois temas susticaram debates acalorados.

No tema dos dividendos extraordinários, oferecido que são uma parcela do lucro da empresa além do mínimo obrigatório estipulado pela política de remuneração dos acionistas da empresa, o governo interveio, mas retrocedeu.

Agora, o governo propõe o pagamento de 50% de dividendos extras da Petrobras. O governo detem a maiorio do juízo: são 11 conselheiros e o governo tem 6.

Restantes das reservas de capital

Na noite desta sexta-feira (19), a Petrobras anunciou que o juízo de gestão da empresa, em reunião realizada no mesmo dia, considerou, por maioria de votos, que 50% do capital de suplente seria pago uma vez que dividendos extraordinários. sustentabilidade financeira da companhia. O colegiado avaliou que a capacidade de financiamento da Petrobras subiu de 65% para 85%, isso em proporção do aumento do preço do barril do petróleo.

Outrossim, a nota também informou que o juízo discutirá o pagamento dos 50% restantes ao longo do ano. Para o ano, o Itaú BBA estima um dividendo ordinário de R$ 47 bilhões (dividend yield de 9,0%), ao qual será acrescido um dividendo inesperado de R$ 22 bilhões (dividend yield de 4,2%), referente a 50% restantes das reservas de capital.

Se a Petrobras resolver anunciar hoje 100% das reservas uma vez que dividendo inesperado, isso implicará um rendimento de dividendos de 17,4% em 2024 (regime de conhecimento).

É uma decisão que hoje será tomada pela Parlamento Universal Ordinária (AGO).

Conselheiros no holofote

Outro ponto que deve suscitar debates acalorados na região de hoje é a formação dos membros do juízo da Petrobras.

Hoje, dos 11 conselheiros, quatro representam investidos privados. No caso de dois deles – o jurista Marcelo Gasparino e o investidor Juca Abdalla –, o Comitê de Pessoas e de Elegibilidade da Petrobras levantou conflito de interesses e recomendou que eles tivessem suas atuações limitadas,

Gasparino atua em três outros conselhos – Vale, Banco do Brasil e Eletrobras. Por isso, o Comitê de Pessoas e de Elegibilidade da Petrobras questionou sua participação, alegando principalmente conflito com a cadeira que ocupa no juízo da Eletrobras. Petrobras e Eletrobras têm planos de investir na transição energética.

Já Abdalla, do Banco Clássico, é um grande investidor, que possui capital não só da Eletrobras, mas também da Cemig – onde também é consultor -, e da Engie Brasil e da CEG Geração de Robustez (RJ). Empresas que tendem a competir cada vez mais com a Petrobras, na medida em que a petroleira lidera nossos novos projetos de força.



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