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Perda de popularidade de Lula não deve prejudicar tarifa econômica, dizem analistas

por João P. Silva
Perda de popularidade de Lula não deve prejudicar pauta econômica, dizem analistas

Uma recente perda de espeque popular ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)indicado por diversos institutos de pesquisa, embora acenda um sinal de alerta no Palácio do Planalto, não deve ter impactos significativos sobre uma agenda econômica de interesse do governo no Congresso Pátrio.

É o que avaliamos especialistas consultados pela 54ª edição do Barômetro de Poderlevantamento feito mensalmente coração InfoMoney com consultorias e analistas independentes sobre alguns dos principais temas em discussão na cena política vernáculo.

Segundo o levantamento, 50% dos entrevistados acreditam que as proposições da agenda econômica defendidas pelo Poder Executivo devem caminhar no parlamento mesmo com Lula menos popular do que no início de seu terceiro procuração.

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Outros 7% acreditam que as medidas enfrentrão mais difficiles nesta novidade lance, ao passo que 43% ficaram no meio do caminho das duas correntes, avaliando impacto moderado das pesquisas sobre o curso da tarifa legislativa.

Considerando uma graduação de 1 a 5 − em que a nota 1 significa que as propostas caminharão normalmente, a despeito da perda de popularidade de Lula, e que 5 indica o posto − a média das respostas dos analistas políticos fico em 2.50.

O levantamento também reuniu os especialistas sobre as percepções sobre a capacidade de uma gestão Lula autenticar proposições no Congresso Pátrio. Consideramos “subida” 57% – resultado que corresponde a uma redução de 18 pontos percentuais em relação à edição anterior, realizada em fevereiro. Outros 36% avaliam uma vez que “regular” (diante de 25% no último levantamento), enquanto 7% consideram “baixa” (diante de 0%).

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Na avaliação de 79%, as relações entre Executivo e Legislativo são “regulares”, enquanto 21% consideram “positivas”. Há um mês, os dois grupos representavam, respectivamente, 67% e 21%. Numa graduação de 1 (muito ruim) a 5 (muito ruim), a resposta média à interação entre dois Poderes foi de 3,21.

A maioria dos analistas políticos (93%) espera uma pequena mudança nos próximos seis meses. Neste sentido, o levantamento de março evidenciou uma melhoria nas expectativas, em meio ao progresso das negociações entre o Palácio do Planalto e a cúpula da Câmara dos Deputados em torno da realização de emendas parlamentares. Na edição de febreiro do Barômetro de Poder33% dos entrevistados esperavam uma piora na relação entre os Poderes − grupo que agora soma exclusivamente 7%.

A pesquisa também mostrou que, dividindo-se as duas casas legislativas em três grandes grupos (parlamentares alinhados ao governo, de oposição e incertos), os analistas políticos apontaram uma mídia de 215 deputados e 34 senadores na base de Lula. Os números correspondem à mesma proporção de cadeiras na Câmara dos Deputados e no Senado Federalista: 42% − o que exige que o Poder Executivo negocie incessantemente para proceder na agenda legislativa.

Nas estimativas dos especialistas, a oposição soma hoje 125 votos na Câmara dos Deputados e 22 no Senado Federalista – equivalentes a 24% e 27%, respetivamente. Já os incertos (grupo sobre o qual o governo precisaria proceder para apporar suas propostas de interesse) reuniriam 173 deputados e 25 senadores.

Isso significa que, se as projeções estivorem corretas e os aliados entregarem 100% dos votos, o governo precisaria “transmudar” 42 deputados (24%) e 7 senadores (17%) para autenticar projetos de lei complementar (PLPs). No caso das Propostas de Emenda à Constituição (PECs), o repto ainda é grande: seria preciso convencer 93 deputados (54%) e 15 senadores (60%) do grupo incerto.

“Depois o governo ajustar com o Congresso um calendário para a liberação de emendas até o limite estabelecido pela lei eleitoral, a tarifa passou a ser destravada. No entanto, segue emfrentando dificuldades no progresso de matérias arrecadatórias adicionais”, inspirou um exegeta político.

Veja uma série histórica de projetos para a Câmara dos Deputados:

Veja uma série histórica de projeções para o Senado Federalista:

O levantamento reuniu, ainda, os especialistas sobre os impactos da vitória de parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição para as presidências de comissões importantes da Câmara dos Deputados – casos de Nikolas Ferreira (PL-MG), que fico com a Percentagem de Ensino, e, principalmente Caroline de Toni (PL-SC), no comando da Percentagem de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), a mais relevante da vivenda legislativa.

Para 28%, a despeito do ruíso gerado, uma novidade feição da Câmara dos Deputados tem ordinário potencial para melhorar o curso das agendas de interesse do governo Lula no Legislativo. Outros 64% veem impacto “moderado” e exclusivamente 7%, “cimeira”.

“O trajo de bolsonaristas estarem ocupando presidência de comissões na Câmara não impactará no curso da tarifa prioritária do governo, que será analisada diretamente no Plenário”, ponderou um perito.

Ó Barômetro de Poder Mostrou também que exclusivamente 14% dos entrevistados consideram “cimeira” o nível de espeque popular de Lula – há um mês, o grupo reúne 42% dos entrevistados. Por outro lado, quem vê o prestígio “moderado” do atual presidente saltou de 58% para 79% no mesmo período, enquanto quem vê popularidade “baixa” passou de 0% para 7%.

“Conforme as últimas pesquisas que levantei, sinalizei um alerta no Palácio do Planalto, que ainda procura entender qual é o tamanho do espeque do atual governo na sociedade. As questões econômicas (queda da taxa de juros, inflação controlada, queda do desemprego) parecem que não têm sido o suficiente para dar tranquilidade para Lula”, disse um exegeta político.

Metodologia

Esta edição faz Barômetro de Poder Escolha 9 consultorias políticas – Ágora Assuntos Políticos; BMJ Consultores Associados; Controlar Riscos; MCM Consultores; Consultores Globais da Medley; Patri Políticas Públicas; Prospectiva Consultoria; Vector Relações Governamentais; e Warren Rena – e 5 analistas independentes – Antonio Lavareda (Ipespe); Carlos Melo (Insper); Cláudio Couto (EAESP/FGV); Rogério Schmitt (Espaço Democrático) e Thomas Traumann (Traumann Consultoria).

Os questionários são aplicados eletronicamente. Conforme combinado previdente com os participantes, os resultados são divulgados exclusivamente de forma agregada, sendo interrompido o anonimato das respostas.



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