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Petrobras ajuda Ibovespa, que fecha em subida de 0,41% na véspera do Copom; dólar sobe 0,22% e vai a R$ 5,43

por Abel Ferreira
Petrobras ajuda Ibovespa, que fecha em alta de 0,41% na véspera do Copom; dólar sobe 0,22% e vai a R$ 5,43

O Ibovespa avançou nesta terça-feira (18), véspera da decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Mediano, beneficiado pela queda dos juros americanos e pelo progressão das ações da Petrobras (as ordinárias subiram 3,36% e as preferenciais, 3,13%), posteriormente a empresa realizar contrato para fechar pendências com o Carf.

Ibovespa hoje

Agentes seguiram atentos, ainda, ao cenário doméstico, em dia de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente do Banco Mediano, Roberto Campos Neto.

No término do dia, o Ibovespa subiu 0,41%, aos 119.631 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 118.872 pontos, e, nas máximas, os 120.109 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 13,90 bilhões no Ibovespa e R$ 18,32 bilhões na B3.

Dados de atividade inferior do esperado nos Estados Unidos deixaram investidores globais mais otimistas em relação ao cenário de juros por lá e beneficiaram ativos de risco, porquê a bolsa brasileira.

Os ganhos seguiram limitados, no entanto, pelas incertezas locais, que se mantiveram elevadas às vésperas da decisão do Copom, principalmente posteriormente o presidente Lula declarar em entrevista que Campos Neto não demonstra capacidade de autonomia e tem lado político.

Com isso, pesquisa mensal realizada pelo Bank of America (BofA) mostrou gestores latino-americanos mais pessimistas com os ativos locais. De contrato com a enquete, 7% dos consultados acreditam que o Ibovespa vai superar os 140 milénio pontos no término do ano, o número mais grave desde que essa pergunta começou a ser feita, em setembro do ano pretérito, e uma queda perante os 19% que acreditavam nesse cenário em maio.

Quanto aos juros, a maioria dos participantes acredita que o Banco Mediano irá pausar o ciclo de cortes com a taxa Selic ainda em dois dígitos, e que eventuais novas reduções devem depender do Federalista Reserve (Fed, o banco medial dos Estados Unidos).

“Mas as opiniões em relação à Selic ‘terminal’ são mistas”, diz a nota do banco. Enquanto 27% acreditam que o ciclo terminará com a taxa no patamar atual, de 10,50% ao ano, 20% projetam uma Selic inferior de 9% no término do período de flexibilização monetária.

O setor em que os gestores estão mais comprados (que apostam na subida) é o de serviços públicos (“utilities”), seguido pelo financeiro. Já os de consumo discricionário e materiais são os vistos com menos otimismo pelos participantes. E o nível de caixa dos respondentes subiu para 6,2%, perante 5,1% em maio e ligeiramente supra da média histórica. “Os níveis de tomada de risco e de proteção continuam próximos da média histórica”, afirma o BofA.

Entre os destaques positivos da sessão, CSN ON acumulou ganhos de 10,58%, posteriormente a empresa vencer litígio com a Ternium no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que pode se transformar em indenização bilionária. E Petrobras ON e PN avançaram 1,69% e 1,75%, respectivamente, posteriormente contrato de R$ 19,80 bilhões para fechar pendências com o Carf. Analistas do Santander classificaram o contrato porquê melhor que o esperado e positivo do ponto de vista de geração de valor, dadas as condições atrativas.

Dólar hoje

O dólar à vista exibiu ligeiro crítica contra o real na sessão desta terça-feira (18), véspera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e de feriado nos Estados Unidos.

Preocupações em torno de uma novidade partilha no colegiado se refletiram no comportamento do mercado e ajudaram a preconizar, ainda que de forma contida, os prêmios de risco no mercado de câmbio, principalmente posteriormente críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à transporte da política monetária.

O movimento do real foi dissemelhante da dinâmica de algumas moedas pares, porquê o peso mexicano e o rand sul-africano, que buscaram recuperação posteriormente desvalorização recente.

No término do pregão no mercado à vista, o dólar mercantil exibiu subida de 0,22%, a R$ 5,4335, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,3929 e recostado na máxima de R$ 5,4444. Já o euro mercantil avançou 0,26%, a R$ 5,8339. Perto das 17h15, o índice DXY caía 0,07%, aos 105,251 pontos.

A percepção de risco lugar continuou a praticar pressão sobre o mercado de câmbio. Hoje, depois de perdas recentes, moedas porquê o peso mexicano e o rand sul-africano buscaram recuperação.

Perto do fechamento do mercado à vista, o dólar recuava 0,72% contra a mote mexicana e 1,08% contra a moeda da África do Sul. O real, por sua vez, seguiu exibindo ligeiro desvalorização, não conseguindo aproveitar a melhora observada nos mercados pares.

Pela manhã, até houve melhora com dados do varejo americano inferior do consenso do mercado. Posteriormente a divulgação, o real passou a seguir os pares no exterior, ainda que em qualquer proporção de intensidade menor. Ao longo da tarde, no entanto, esse movimento se desfez.

Na avaliação de operadores de câmbio de bancos e gestoras, a dificuldade de retomada da moeda brasileira se dá principalmente porque o temor com a política fiscal e monetária exerce pressão.

“Embora tenhamos chegado em um ponto em que o mercado já ajustou sua expectativa, percebemos melhora superior dos nossos pares lá fora, o que evidencia que há qualquer peso do risco lugar, ainda que marginal”, diz um operador.

Para outro profissional, a tensão pré-Copom se manteve presente. “Acho que o mercado está tenso pela proximidade do Copom e o risco de ter outra votação não unânime ou uma ameaço de aumento de juros no limitado prazo.”

Ainda que dentro do esperado, os comentários do presidente Luiz ampliaram os receios de agentes do mercado em torno de uma novidade divergência dentro do Copom na decisão de amanhã, o que pode ter ajudado a tauxiar prêmios adicionais nos ativos.

Com a piora do câmbio sendo puxada principalmente pelo envolvente doméstico, ontem o investidor estrangeiro elevou sua aposta contra a moeda brasileira no mercado de derivativos, segundo dados da B3. A posição comprada em dólar mini, dólar horizonte, swap e cupom cambial (DDI) atingiu o patamar de US$ 79 bilhões, no maior patamar histórico.

Diante de uma piora do cenário lugar e nos mercados emergentes no universal, o BTG Pactual passou a ver um câmbio mais depreciado em seu cenário capital, ao preconizar sua projeção para o dólar no término deste ano de R$ 5,00 para R$ 5,20.

“Desde a publicação de nosso último [relatório] mensal, quase todos os fundamentos (com exceção do CDS de 10 anos) se moveram ligeiramente em direção a um câmbio mais considerado: o DXY depreciou (caindo muro de 0,8%); os juros do título do Tesouro americano de 10 anos caíram muro de 11 pontos-base; e o índice CRB [Commodity Research Bureau] aumentou em 0,2%”, dizem os economistas Iana Ferrão e Pedro Oliveira em revisão de cenário de junho do banco.

Nas últimas semanas, ainda segundo o BTG, o cenário extrínseco de maior aversão ao risco teve impacto nas moedas de países emergentes, por alguns fatores porquê a queda dos preços do petróleo e do minério de ferro.

Mesmo com a penalização dos emergentes porquê um todo, o BTG lembra que o real segue na lanterna, com uma trajetória de prostração mais significativo que os pares. “De traje, é provável observar que o descolamento do real em relação aos seus pares se tornou maior posteriormente a mudança das metas de primitivo de 2025 e 2026, tendo continuado assim desde logo.”

A deterioração das perspectivas fiscais também levou o Citi a mudar sua estimativa para o câmbio de R$ 5,07 para R$ 5,16 por dólar, segundo informaram economistas do banco em nota nesta terça-feira. “A âncora fiscal mais fraca tem impulsionado para cima o prêmio de risco e, consequentemente, os preços dos ativos nacionais para grave”, diz o banco americano.

Bolsas de Novidade York

As bolsas de Novidade York fecharam em subida nesta terça-feira, véspera de feriado nos Estados Unidos em que os mercados locais ficarão fechados.

Posteriormente um pregão morno em grande segmento do dia, os índices ganharam força junto de ações ligadas ao setor de lucidez sintético (IA) generativa. Com isso, os índices S&P 500 e Nasdaq novamente bateram recordes históricos.

O índice Dow Jones teve subida de 0,15%, a 38.834,86 pontos; o S&P 500 subiu 0,25%, a 5.487,03 pontos; e o Nasdaq avançou 0,03%, a 17.862,23 pontos.

Hoje, a Nvidia ultrapassou a Microsoft e se tornou a empresa de capital franco mais valiosa do mundo. A ação da companhia saltou 3,51%, a US$ 135,58.

Além da big tech, outros papéis de empresas beneficiadas pelo exaltação com a lucidez sintético generativa exibiram potente subida, porquê a designer de chips Arm (8,63%), Dell (5,01%), Micron Technology (3,80%) e Super Micro Computer (3,67%).

Ao longo do dia, diversos diretores do banco medial americano (Federalista Reserve, o Fed) falaram e reforçaram a leitura de que um progresso maior da inflação em direção à meta de 2% será necessário antes de um incisão de juros.

O tom dos comentários, porém, divergiu, já que alguns banqueiros centrais se mostraram mais otimistas com o cumprimento da meta, enquanto um deles chegou até a cogitar a possibilidade de voltar a subir os juros.

Bolsas da Europa

Os principais índices acionários da Europa fecharam o dia em subida, enquanto os agentes aguardam as decisões de juros de bancos centrais das principais economias do continente.

O Banco da Inglaterra (BoE), o banco medial da Noruega – o Norges Bank – e o banco medial da Suíça (SNB) publicam suas decisões na quinta-feira. O mercado espera que os dois primeiros mantenham as taxas inalteradas, enquanto o SNB deve realizar um incisão.

O índice Stoxx 600 subiu 0,66%, a 514,87 pontos. O Dax de Frankfurt avançou 0,35% a 18.131,97 pontos; e o Cac 40, de Paris, subiu 0,76%, para 7.628,80 pontos. O FTSE, da bolsa de Londres, teve subida de 0,60%, para 8.191,29 pontos.

Entre as companhias, o destaque positivo do dia ficou com a empresa de serviços financeiros Hargreaves Lansdown, que subiu 5,26%. Na ponta negativa, os papéis do Carrefour caíram 4,26%, posteriormente notícias de que o governo francesismo pretende multar o grupo.

Além das decisões de juros do continente europeu, os agentes seguem de olho no Federalista Reserve (Fed). “Os mercados aguardam uma série de discursos das autoridades do Federalista Reserve mais tarde [após o fechamento do mercado europeu], esperando pistas sobre as perspectivas das taxas de juros dos EUA, com pouco menos de dois cortes de 25 pontos-base nas taxas previstos para 2024″, escreveram os analistas do IG, em nota.

Com informações do Valor Econômico



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